quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Empregadores a luz da bíblia "SE FOR PARA CRENTE EU NÃO TRABALHO"


Esse é um assunto que pouco é falado nas igrejas, na verdade eu nunca fui a um culto de domingo onde o Pr. ao apresentar o título da mensagem disse Empregados e Empregadores a luz da bíblia.
Na verdade nossas igrejas tem tido grande dificuldade em dizer as verdades bíblicas, estas ficam maiores quando se trata de sexualidade e dinheiro. Nosssa sociedade prega que: nós trabalhamos, sofremos, estressamos, nos esforçamos e podemos fazer o quisermos com nosso dinheiro. E quando se trata de irmãos que ganham mais de R$1000,00
a situação fica mais difícil porque quanto maior a quantia que ganhamos mais difícil fica dizimar, não sonegar impostos e pagar salários indignos a funcionários.
Quantos de nós, já nos envergonhamos a ouvir de não cristãos sobre irmãos que são uma benção em nossa igreja "PARA FULANO EU NUMCA MAIS TRABALHO OU MELHOR DIZENDO SE FALAR QUE É CRENTE EU RECUSO O EMPREGO". Irmãos somos todos iguais diante de Deus e a forma com que tratamos nossos funcionários serve de testemunho da obra redentora de Cristo em nós.


O homem que professa sua fé em Cristo Jesus obrigatoriamente precisa possuir uma conduta diferente dos demais. Ele é chamado pelo Senhor a ser exemplo e padrão de vida, demonstrando através de suas ações que é regido pelo Espírito de Deus. É responsável, integro e digno de confiança. Este conjunto de ações é comum a todos que querem vivenciar o senhorio de Cristo!

No reino de Deus sempre existirão servos com grande poder aquisitivo, canais de bênçãos para a congregação dos santos, como também, muitos considerados pobres (Jo 12.8; Gl 2.10) e dependentes do trabalho diário para a sua subsistência. Esta desigualdade aplica-se exclusivamente no campo econômico e não é motivo para exaltação dos mais abastados e tão pouco de desolação para os menos afortunados. “Portanto, se temos comida e roupas, fiquemos contentes com isso.” (1Tm 6:8) Pois, o que verdadeiramente importa é uma vida de comunhão real com o Senhor.

O Brasil é um país capitalista (Sistema econômico e social baseado na propriedade privada dos meios de produção, na organização da produção visando o lucro e empregando trabalho assalariado, e no funcionamento do sistema de preços.) onde é comum à relação patrão / empregado. Nesta mensagem procuro mostrar que as atitudes de um empregador cristão não devem está desvinculadas dos ensinamentos de Cristo.

“Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor.” Rm 14:8
Paulo descreve com extrema profundidade a condição do crente no Senhor, é explicita a total dependência e submissão ao senhorio do Todo Poderoso. Esta realidade aplica-se em todos os aspectos da vida.

O empresário que contempla o sucesso em seus negócios jamais pode desassociar a vitória da mão abençoadora do Senhor, é o direcionamento do Espírito que o conduz pelos caminhos das decisões acertadas. A autoridade do empregador é dada pelo Senhor Deus (“Servos, obedecei em tudo ao vosso senhor segundo a carne, não servindo apenas sob vigilância, visando tão-somente agradar homens, mas em singeleza de coração, temendo ao Senhor.” Cl 3.22) e a consciência que são meros instrumentos deve levá-los a adorar, temer e a servir a Deus (Gn 35.3; At 10.2; Js 24.15). É seu dever observar a legislação trabalhista em vigor e oferecer condições adequadas para o funcionário exercer suas funções dignamente. Optar pela contratação dos Filhos de Deus é uma atitude recomendada por Davi: “Os meus olhos procurarão os fiéis da terra, para que habitem comigo; o que anda em reto caminho, esse me servirá.” Sl 101.6

O relacionamento interpessoal deve ser o melhor possível, digno de servos do Senhor. Por exemplo:

1- Tratá-los no temor do Senhor: “E vós, senhores, de igual modo procedei para com eles, deixando as ameaças, sabendo que o Senhor, tanto deles como vosso, está nos céus e que para com ele não há acepção de pessoas.” Ef 6.9;
2- Agir com justiça: “Senhores, tratai os servos com justiça e com eqüidade, certos de que também vós tendes Senhor no céu.” Cl 4.1;
3- Não ser injusto: “Ai daquele que edifica a sua casa com injustiça e os seus aposentos, sem direito! Que se vale do serviço do seu próximo, sem paga, e não lhe dá o salário.” Jr 22.13.
4- Zelar pela saúde: “Quando o oficial ouviu falar de Jesus, enviou alguns líderes judeus para pedirem a ele que viesse curar o seu empregado.” Lc 7.3;
5- Não explorá-los, salário digno: “Mas ele me tem enganado e já mudou o meu salário umas dez vezes. Porém Deus não deixou que ele me prejudicasse.” Gn 31.7; “Pague o salário dele no mesmo dia, antes do pôr-do-sol, pois ele é pobre e espera ansioso pelo dinheiro. Se você não pagar, ele gritará a Deus, o SENHOR, contra você, e você será culpado de pecado.” Dt 24.15;
6- Com grande estima / amizade: “Pois agora ele não é mais um servo, porém muito mais do que isso: é um querido irmão em Cristo.” Fm 16;

O empresário precisa ser sensível ao Espírito Santo, possuir os olhos espirituais abertos, para que ouça as orientações do Senhor e tome as decisões acertadas. Reservar tempo para a comunhão pessoal com Deus é indispensável, não permitido deixar a carne frutificar (Gl 5.17), roubando todo o tempo que originalmente pertence ao Senhor. “Portanto, ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus e aquilo que Deus quer, e ele lhes dará todas essas coisas.” Mt 6:33. A inversão desta ordem permitirá que os negócios tomem o primeiro lugar, as bênçãos do Senhor cessarão e as conseqüências espirituais serão terríveis.

Todas as posses devem ser consagrado a Deus, afinal os servos são apenas mordomos ou administradores dos recursos que foram proporcionados (“Ao SENHOR pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam.” Sl 24:1). Consagre o teu negócio ao Senhor, mesmo que seja pequenino; declare ao mundo espiritual que a tua causa está nas mãos do Eterno e confie. Determine a vitória e tome posse das promessas. Ore diariamente, abençoando a tua empresa (funcionários, transações comerciais, etc.) e proíba o inimigo de agir, retardando ou fechando as portas. Quebre também as possíveis maldições existentes (na área física ou herança de antigos proprietários), elimine, todo e qualquer objeto que represente divindades e ou elementos espirituais relacionados às trevas.

Não procure comprar a bênção através do “misticismo gospel” pregado por muitos.

“Santificai-vos e sede santos, pois eu sou o SENHOR, vosso Deus.” Lv 20:7

A santificação é uma ordem de Deus a todos os homens, sejam eles, empregadores ou empregados. A perseverança nas orações, nos jejuns e o meditar diário na Palavra do Senhor são condições imprescindíveis na vida do servo de Deus.



Elias R. de Oliveira

Empregados a luz da bíblia "SE FOR CRENTE EU NÃO CONTRATO"



Os seguidores do Senhor Jesus Cristo têm a obrigatoriedade de mostrar-se diferente na sociedade, não compartilhando dos mesmos prazeres e satisfações comuns àqueles que desconhecem o amor do Redentor. Ele é chamado para ser exemplo e padrão de conduta, demonstrando através de suas ações que é regido pelo Espírito de Deus. Responsabilidade, integridade e dignidade são qualidades inerentes aos que vivenciam o senhorio de Cristo!

As diferenças sociais sempre será uma realidade na humanidade, inclusive, entre os seguidores de Cristo; entre estes, existirão muitos com excelente poder aquisitivo, são canais de bênçãos para a congregação dos santos, ajudando aos necessitados e aos pobres (Jo 12.8; Gl 2.10). Esta desigualdade aplica-se exclusivamente no campo econômico e não é motivo para exaltação dos mais abastados e tão pouco de desolação para os menos afortunados. “Portanto, se temos comida e roupas, fiquemos contentes com isso.” (1Tm 6:8). Pois, o que verdadeiramente importa é uma vida de comunhão real com o Senhor.

O Brasil é um país capitalista (Sistema econômico e social baseado na propriedade privada dos meios de produção, na organização da produção visando o lucro e empregando trabalho assalariado, e no funcionamento do sistema de preços.) onde é comum à relação patrão / empregado. Nesta mensagem quero mostrar que as atitudes do empregado cristão não devem está desvinculadas dos ensinamentos de Cristo, bem como, alertar aos funcionários para o dever de serem santos no cumprimento de suas funções.

“Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor.” Rm 14:8
O versículo descreve com extrema profundidade a condição do crente no Senhor, é explicita a total dependência e submissão ao senhorio do Todo Poderoso. Esta realidade aplica-se em todos os aspectos da vida.

O empregado no desempenho de suas funções profissionais jamais pode afastar-se da direção do Espírito Santo, que o faz ser uma pessoa digna no cumprimento de suas funções e delegações. O Patrão precisa ser visto como um instrumento de bênção, levantado por Deus para proporcionar meio, através dos quais os compromissos sociais são honrados. Reconhecendo ainda, que a autoridade do patrão é dada pelo Senhor Deus (“Servos, obedecei em tudo ao vosso senhor segundo a carne, não servindo apenas sob vigilância, visando tão-somente agradar homens, mas em singeleza de coração, temendo ao Senhor.” Cl 3.22). A obrigação de fazer o melhor possível pesa sobre os ombros do servo.

Os empregados para serem bem sucedidos na carreira profissional precisam observar os conselhos dados pelo próprio Deus, veja alguns:

1- Obedientes às normas da empresa. “Quanto a vós outros, servos, obedecei a vosso senhor segundo a carne com temor e tremor, na sinceridade do vosso coração, como a Cristo.” Ef 6.5;
2- Fidelidade aos princípios da empresa. “Servos, obedecei em tudo ao vosso senhor segundo a carne, não servindo apenas sob vigilância, visando tão-somente agradar homens, mas em singeleza de coração, temendo ao Senhor. Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens, cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que estais servindo; pois aquele que faz injustiça receberá em troco a injustiça feita; e nisto não há acepção de pessoas.” Cl 3.22-25;
3- Sujeitando-se aos chefes. “Todos os servos que estão debaixo de jugo considerem dignos de toda honra o próprio senhor, para que o nome de Deus e a doutrina não sejam blasfemados. Também os que têm senhor fiel não o tratem com desrespeito, porque é irmão; pelo contrário, trabalhem ainda mais, pois ele, que partilha do seu bom serviço, é crente e amado. Ensina e recomenda estas coisas.” 1Tm 6.1,2;
4- Trabalhando com satisfação. “Quanto aos servos, que sejam, em tudo, obedientes ao seu senhor, dando-lhe motivo de satisfação; não sejam respondões.” Tt 2.9;
5- Paciente com todos. “Servos, sede submissos, com todo o temor ao vosso senhor, não somente se for bom e cordato, mas também ao perverso.” 1Pe 2.18.

As dificuldades na vida profissional são normais, as provações, concorrências e até mesmo o fato de ser preterido, por não compartilhar ou compactuar com práticas pecaminosas é esperado. Evite participar de greves e outros movimentos que produzam prejuízos aos empregadores; você deve ser sempre bênção!

A fé precisa ser exercitada, pois a batalha contra o mundo das trevas é real e efetiva. O empregado precisa ser sensível ao Espírito Santo, possuir os olhos espirituais abertos, para que ouça as orientações do Senhor e tome as decisões acertadas. “porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes.” Ef 6.12

Reservar tempo para a comunhão pessoal com Deus é indispensável, não permitido deixar a carne frutificar (Gl 5.17), roubando todo o tempo que originalmente pertence ao Senhor. “Portanto, ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus e aquilo que Deus quer, e ele lhes dará todas essas coisas.” Mt 6:33. A inversão desta ordem permitirá que os emprego tomem o primeiro lugar, as bênçãos do Senhor cessarão e as conseqüências espirituais serão terríveis.

A Consagração a Deus deve ser total, incluindo: a vida, a família, bens, emprego, tudo! Afinal o servo é simplesmente um mordomo que administra os recursos que foram proporcionados (“Ao SENHOR pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam.” Sl 24:1). Consagre o teu emprego ao Senhor, mesmo que seja simples e pouco remunerado (faça sempre o melhor!); declare ao mundo espiritual que a tua causa está nas mãos do Eterno e confie. Determine a vitória e tome posse das promessas. Ore diariamente, abençoando o teu empregador (chefes e encarregados), clame pela empresa e declare a bênção de Deus sobre ela e proíba o inimigo de agir, retardando ou fechando as portas.

Não procure comprar a bênção através do “misticismo gospel” pregado por muitos.

“Santificai-vos e sede santos, pois eu sou o SENHOR, vosso Deus.” Lv 20:7

A santificação é uma ordem de Deus a todos os homens, sejam eles, empregadores ou empregados. A perseverança nas orações, nos jejuns e o meditar diário na Palavra do Senhor são condições imprescindíveis na vida do servo de Deus.


Elias R. de Oliveira