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quinta-feira, 29 de abril de 2010
GRATIDÃO
TEXTO: MT 18-21:35
21Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?
22 Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete.
23 Por isso o reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas com os seus servos;
24 E, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos;
25 E, não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse.
26 Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.
27 Então o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida.
28 Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem dinheiros, e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves.
29 Então o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.
30 Ele, porém, não quis, antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida.
31 Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito, e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara.
32 Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste.
33 Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?
34 E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia.
35 Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.
As parábolas foram usadas diversas vezes por Jesus para ensinar os discípulos e o povo, podemos notar que a atitude do “personagem”, não reflete a boa ação que recebeu.
Porque muitas vezes não fazemos o bem em situações que deveríamos?
Essa é uma pergunta difícil, mas creio que seja a nossa velha natureza que sempre tenta reviver!
O capitulo 18 é muito interessante, pois ele nos fala sobre a importância de uma conduta digna, algo que distinguiria os membros do reino, do restante das pessoas.
Em especial, olharemos para a parábola, chamada pelos editores de nossas bíblias, A parábola do credor incompassivo (Revista e Atualizada) ou O empregado mau (Nova Tradução na Linguagem de Hoje).
Jesus compara o reino com um rei que decidiu ajustar contas com seus servos. Esse rei encontra um servo que lhe devia dez mil talentos. O servo não teria como pagar, e conseguiu o perdão.
O importante não é falarmos da quantia, ou fazermos as contas para vermos quanto equivaleriam esses dez mil talentos, nos dias de hoje, mas sim de enfatizar que para um servo foi perdoado uma grande quantia, e este servo não fez o mesmo para o seu conservo.
Após ser perdoado, vemos que este servo, não fez o mesmo que o seu senhor, o rei, lhe havia feito, ele não perdoou. A palavra que descreve isso é ingratidão, pois quando somos abençoados, devemos também abençoar, não por obrigação, mas por livre e espontânea demonstração de uma vida transformada, pois um verdadeiro cristão é reconhecido por seus frutos, um bom texto que fala sobre os frutos é o de Galatas 5-22-23.
O rei é informado por pessoas, que não gostaram da atitude do servo.
A parábola termina dizendo que o rei entregou o servo aos atormentadores até que pagasse tudo o que devia e com a frase de Jesus: “Assim também meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão”.
Essas palavras são duras para os que não tem feito conforme os ensinamento de Jesus sobre o perdoar, e palavras doces para os que estão praticando e ensinando esses mandamentos para os outros.
Se você tem sofrido, ou tem não tem demonstrado sua gratidão, ore e peça a Deus que mude sua vida, sua forma de agir, e procure ajuda em sua igreja, com os pastores ou pessoas capacitadas para lhe ajudarem.
Você também não é digno de perdão, mas o seu Senhor te perdoou, resgatou, te fez filho, ore e peça a Deus para quebrantar seu coração e enche-lo de gratidão por tudo o que ele lhe dá. Algumas feridas doem muito enquanto abertas, mas cicatrizam e após cicatrizadas não doem mais, a cicatriz pode permanecer mais deve ser lembrada como apenas uma ferida que trouxe benção pois você aprendeu com ela a perdoar e amar como Jesus nos amou.
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