terça-feira, 6 de outubro de 2009

VIDAS TRANSFORMADAS, RELACIONAMENTOS RENOVADOS


Referência: Filemon 1-25


INTRODUÇÃO


Vida cristã é relacionamento. Esta carta é um manual de relacionamento. Trata de amor, perdão, restituição e reconciliação. Vejamos o contexto e as circunstâncias em que esta carta foi escrita.


1. Filemon era um homem rico, dono de escravos, convertido pelo ministério de Paulo (v. 19), que morava em Colossos. Ele era um homem que tinha uma vida espiritual exemplar: 1) Fé em Jesus (v. 5); 2) Amor para com todos os santos; 3) O coração dos santos era reanimado por seu intermédio (v. 7).


2. Esta carta é enviada a Filemon, sua esposa Áfia e seu filho e pastor Arquipo, bem como a toda a igreja que se reunia na casa de Filemon (v. 2).


3. Paulo estava preso em Roma. E por providência de Deus, o escravo que havia fugido da casa de Filemon e também havia roubado de Filemon (v. 18), foge para Roma e vai parar exatamente onde Paulo estava. E Paulo o levou a Cristo (v. 10).


4. No Império Romano havia cerca de 60 milhões de escravos. Muitos deles eram oprimidos. Alguns escapavam roubando os seus senhores. Quando eram capturados, eram marcados com um F (fugitivus) na testa com ferro quente ou eram crucificados. Um escravo não tinha direitos. Não era uma pessoa, mas uma ferramenta viva. Valia de 500 a 50.000 denários.


5. Quando Paulo levou Onésimo a Cristo, este passou a servi-lo, mas Paulo logo o envia de volta ao seu dono, rogando-o que o receba como se fosse o próprio Paulo, dispondo-se inclusive a pagar o que porventura Onézimo lhe devesse


6. Nesta carta aprendemos várias lições:


I. VOCÊ NUNCA É TÃO GRANDE COMO QUANDO VOCÊ É HUMILDE – V. 1,8,9,14,19


1. Paulo não se apresenta como apóstolo, mas como prisioneiro de Cristo

• Quando vai interceder por um escravo, coloca-se no nível dele e em vez de usar sua autoridade de apóstolo, apresenta-se como o prisioneiro de Cristo (v. 1) e o velho (v. 9). Quando vai defender a causa de alguém que o mundo considerava apenas um objeto do seu dono, chama-o de “meu filho” (v. 10), “o meu próprio coração” (v. 12).

• Paulo compreende que as circunstâncias podem estar fora do nosso controle, mas não do controle de Deus: 1) Ele não se considera prisioneiro de Roma ou de César, mas de Cristo – É Cristo quem está no controle da sua vida. 2) A fuga de Onézimo estava fora do calendário de Filemon, mas não fora controle da agenda de Deus (v. 15,16).


2. Paulo não usa sua autoridade de apóstolo para impor sua vontade a Filemon, mas solicita com amor

• Se Paulo não tivesse ganhado o coração de Filemon, Onézimo poderia ter tido uma recepção gelada. Paulo prefere apelar em nome do amor do que ordenar (v. 8,9).

• Muitas vezes podemos fechar portas em vez de abri-las quando exercemos uma autoridade autoritária, em vez de uma postura humilde.


II. VOCÊ NUNCA DEVE PERDER UMA OPORTUNIDADE PARA ELOGIAR SINCERAMENTE AS PESSOAS – V. 4-7


1. Paulo destaca a vida fiel de Filemon tanto para com Deus como para com os irmãos – v. 4-5

• Paulo agradece a Deus em oração pelo relacionamento de Filemon com Jesus e com os irmãos. Qual foi a última vez que você agradeceu a Deus pela vida de uma pessoa e disse isso para ela? Às vezes, nós só falamos para os irmãos os seus pontos negativos, mas e o encorajamento?


2. Paulo enaltace os efeitos do amor Filemon na vida das pessoas – v. 7

• Paulo não era daquilo tipo de crente que achava que é perigoso fazer elogios sinceros. Diga para as pessoas que elas são uma bênção. Diga para elas que você tem sido abençoado por intermédio da vida delas. Diga para elas que muitos são consolados por intermédio do ministério delas. A casa de Filemon era um oásis.

• Sua vida tem sido um refrigério para as pessoas que vivem ao seu redor. Quando as pessoas oram por você podem fazê-lo com alegria ou sempre com lágrimas?

• O amor cristão sempre abençoa as pessoas: 1) Gratidão pelo melhor dos outros – v. 4; 2) Procura o bem dos outros – v. 10. 3) Lida honestamente com os outros – v. 12; 4) Leva o fardo dos outros – v. 18; 5) Crê o melhor dos outros – v. 21.


III. VOCÊ NUNCA DEVE PERDER A OPORTUNIDADE DE SER UM PACIFICADOR – V. 8-16

• Paulo usou cinco fortes argumentos para apelar a Filemon, a fim de que recebesse com bom grado a Onézimo de volta. Paulo foi um intercessor, um mediador, um pacificador.

• Temos nós construídos pontes ou cavado abismos entre as pessoas?

1. Ele começou com a reputação de Filemon como um homem que abençoava as pessoas - v. 8

• As palavras “pois bem” conectam-se com o fato de que Filemon era um homem que reanimava o coração dos santos. Agora, Paulo está lhe dando a oportunidade de refrigerar o seu próprio coração. Filemon tinha sido uma bênção para muitos crentes, agora deveria ser também para um escravo fugitivo que havia se convertido.


2. Ele usou a linguagem do amor em vez de autoridade apostólica para sensibilizar Filemon – v. 9

• Paulo era apóstolo, era velho e ainda estava preso. Mas em vez de ordenar, pede, suplica. Há um ditado chinês que diz que “pegamos mais moscas com uma gota de mel do que com um barril de fel”.


3. O terceiro apelo de Filemon foi a conversão de Onézimo – v. 10

• Onézimo era apenas um escravo ladrão e fugitivo, mas agora é filho na fé de Paulo e irmão na fé de Filemon. Em Cristo não há escravo nem livre (Gl 3:28). Isso não significa que quando uma pessoa é convertida que sua condição social muda ou que suas dívidas não devem mais ser pagas. Mas significa que Onézimo agora tem uma nova posição diante de Deus e diante do povo de Deus e Filemon tem que levar isso em consideração.

• A vida de Onézimo pode ser dividida em 5 partes: 1) Na Casa de Filemon – sua desonestidade; 2) Em Roma – Uma grande cidade de liberdades sem limites e muitas tentações; 3) Sob a influência da pregação de Paulo – Um ouvinte e um convertido; 4) Na prisão, como um ajudante de Paulo – Sua conversão se prova pelo fato de deixar as más companhias, servir a Paulo e estar pronto a voltar ao seu senhor; 5) Na casa do seu senhor novamente – Retorno, reconciliação e alegria.


4. O quarto apelo era que Onézimo era útil para Paulo em seu ministério em Roma – v. 11-14

• O nome Onézimo significa ÚTIL e o nome Filemon (AFEIÇOADO OU AQUELE QUE É GENTIL). Se o escravo que se tornara inútil, agora é útil, não deveria o nome do patrão fazer jús também ao seu significado?

• Paulo poderia ter mantido Onézimo consigo em Roma, mas resolveu devolvê-lo ao seu senhor, como alguém útil.

• O evangelho transforma as pessoas: um inútil numa pessoa útil. Um escravo, num irmão; um ladrão em uma pessoa honesta; um fugitivo em alguém que volta para pedir perdão.


5. O quinto apelo relata a providência divina – v. 15-16

• Como crentes devemos crer que Deus está no controle das situações e circunstâncias masi difíceis (Rm 8:28). A fuga de Onézimo não apanhou Deus de surpresa. Deus o levou a Paulo em Roma para salvá-lo e devolvê-lo como um irmão ao seu senhor.

• Onézimo foi para Roma como um escravo, mas voltou como um irmão.

• Paulo com esses argumentos encoraja Filemon a perdoar o seu escravo e a recebê-lo como a um irmão.


IV. VOCÊ NUNCA DEVE DESISTIR DE VER O PODER DO EVANGELHO PREVALECENDO NA VIDA DAS PESSOAS – V. 17-25


1. Precisamos aprender que não existem pessoas mais importantes do que outras – v. 17

• Paulo, o apóstolo de Cristo roga a Filemon para receber o escravo convertido como se fosse ele mesmo. Isso quer dizer que não existe uma pessoa mais importante do que outra na igreja de Deus. Somos todos iguais. Somos todos companheiros de jornada. ILUSTRAÇÃO: Erlo Stegen ao receber algumas autoridades sul africanas ficou com vergonha dos zulus e fechou a janela para que as autoridades não vissem os negros e o Espírito lhe disse: Ao fechares a janela, ficarei do lado de fora.


2. Precisamos aprender a nos identificar com as falhas das pessoas – v. 18-19

• Paulo pediu a Filemon para receber a Onézimo como ao seu próprio coração (v. 12). Paulo estava pronto a colocar a dívida de Onézimo em sua própria conta (v. 18,19). Isso é profunda identificação. Temos que ter compaixão pelos que erram. O Cristianismo transforma o pior escravo no melhor dos homens livres.

• Isso é uma ilustração do que Jesus fez por nós. Lutero disse que todos nós somos ONÉZIMOS. O povo de Deus foi tão identificado com Jesus que o Pai nos recebe como ao seu próprio Filho. Somos aceitos no Amado (Ef 2:6). Fomos vestidos em sua justiça (2 Co 5:21). A palavra “recebe-o” no verso 17 é receber dentro do círculo familiar. Imagine um escravo entrando dentro do círculo familiar do seu senhor. Imagine um pecador entrando na família de Deus!

• Paulo não sugere que Filemon ignore os crimes de Onézimo. Mas oferece-se para pagar sua dívida. A linguagem do v. 19 soa como uma nota promissória legal. Não bastou o amor de Deus para nos salvar. Ele salvou-nos por sua graça. E graça é amor que paga um preço! Ele pagou a nossa dívida. Isso é a doutrina da imputação. Cristo morreu na cruz e meus pecados foram lançados sobre ele. Quando eu confio nele, sua justiça é lançada sobre mim. Então, Deus me recebe como recebe ao seu Filho.


3. Precisamos exercitar tanto a restituição como o perdão – v. 12, 17-20

• Uma pessoa convertida tem uma transformação no seu caráter. Ele deixa de ser caloteiro. Ele assume suas responsabilidades. Ele exercita a restituição. Paulo restitui Onézimo e está pronto a restituir o dinheiro que Onézimo roubou.

• Mas, embora Paulo esteja pronto a pagar a dívida, encoraja Filemon a perdoar. O perdão é a marca de um verdadeiro cristão. Perdoar é cancelar a dívida, é não cobrá-la mais. É deixar a outra pessoa livre.


4. Precisamos aprender sobre o glorioso poder de Jesus para salvar

• Jesus apanha um escravo fugitivo e faz dele um homem livre, santo, salvo, útil. Não há caso perdido para Jesus. Não devemos desistir de pregar nem de esperar a transformação das pessoas. Jesus ainda continua transformando escravos em homens livres. O evangelho transforma um escravo em irmão.


5. Precisamos compreender que uma pessoa convertida se torna uma pessoa útil nas mãos de Deus – 11

• Uma pessoa convertida precisa ser uma bênção. Ela tem uma transformação radical na vida. Ela não é mais a mesma. Suas palavras mudam. Sua conduta muda. Suas atitudes mudam. Antes um problema, agora uma bênção.

• Uma pessoa convertida é uma bênção permanente – v. 15


CONCLUSÃO


Paulo termina a carta com uma saudação cheia de ensinos:


1) Quando se faz as coisas do jeito de Deus, os resultados sempre transcendem as expectativas – v. 21;

2) Tudo o que Deus faz, o faz através da intercessão do povo de Deus – v. 22;

3) Demas, amou o presente século e abandonou o apóstolo depois de um tempo de caminhada. Isso não signfica perda da salvação, mas alerta que algumas pessoas podem estar envolvidas na obra sem serem da obra.


Rev. Hernandes Dias Lopes

domingo, 21 de junho de 2009

O mistério da mentira


As "palavras certas" no convívio com os outros são cada vez mais pura mentira. Pois apresentar a verdade em doses reduzidas facilita a vida. Os americanos chamam essa "forma elaborada" de comunicação de "mentiras brancas". Aqueles que sempre dizem a verdade são considerados irremediavelmente ingênuos. Além disso, eles facilmente ganham inimigos. Calcula-se que uma mentira vem aos nossos lábios cerca de 200 vezes por dia, em média uma a cada 5 minutos. Começando por falsos elogios ("Você está com excelente aparência!") até mentiras descaradas ("Hoje eu não posso ir ao escritório, estou gripado").
Há alguns anos ocupam-se com o mistério da mentira não apenas filósofos, mas também cientistas políticos e psicólogos. O resultado das pesquisas sobre a mentira:
– Mentira e engano estão nos nossos genes, foram e são o motor da evolução. Os biólogos presumem que o desenvolvimento do cérebro humano só foi possível por ter que lidar com enganos.
– Nós adulamos, engodamos e sorrimos diariamente com olhar inocente para manter uma boa atmosfera ou para nos apresentar numa luz mais favorável. Principalmente os cônjuges e familiares são enganados de maneira intensa. Eles são vítimas de dois terços de todas as mentiras graves – segundo as análises de diários da psicóloga americana Bella DePaulo da Universidade da Virgínia em Charlottesville.
– Talento para enganar é sinal de inteligência – um fator de sucesso, tão útil como perspicácia, intuição ou criatividade. "O sucesso profissional de um executivo depende em 80% da sua inteligência social", afirma Howard Gardner, psicólogo da Harvard School of Education. Também Peter Stiegnitz, um pesquisador da mentira em Viena (Áustria), pensa que os "carreiristas preferem trabalhar com jeito e charme ao invés de fazê-lo com aplicação e perseverança".
O objetivo da educação diplomática: as crianças já aprendem desde cedo que é melhor não dizer à sua antipática tia que acham o beijo lambuzado dela nojento. A alegria dissimulada da mãe ao receber o presente de Natal inútil, os doces escondidos furtivamente e a lei do silêncio sobre inconvenientes familiares são modelos e treinamento para as mentiras diárias no futuro.
Entretanto, as crianças só compreendem a necessidade de mentir entre o segundo e quarto ano de vida, e isso ocorre tanto mais cedo quanto mais inteligentes elas forem. Até então elas não sabem distinguir entre fantasia e realidade. Quando descobrem, então, quão refinadamente é possível lograr os outros, elas o fazem primeiramente em proveito próprio – a fim de evitar castigos ou para receber alguma recompensa. Mais ou menos a partir dos oito anos de idade elas aprendem a diferenciar a simpatia verdadeira da falsa.
No máximo durante a adolescência os jovens aprendem a distinguir com certa precisão se alguém está sendo sincero ou não... (Focus)
É vergonhoso como hoje em dia se lida levianamente com o conceito "mentira" ou com a própria mentira. Há pesquisas e estudos sobre a mentira, tenta-se explicá-la, procura-se a sua origem, mas em geral ela é considerada inofensiva, sim, até mesmo uma necessidade da vida e, em última análise, como algo bom.
Entretanto, como em todas as questões relativas à vida, também sobre a mentira somente a Bíblia – e não quaisquer "pesquisadores da mentira" – pode nos dar a melhor orientação. Ela nos mostra que a mentira não é um mistério, conforme diz o artigo citado, mas um pecado há muito revelado. A mentira consiste em rejeitar a verdade de Deus. Sobre os mentirosos está escrito: "Pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira..." (Rm 1.25). Por isso a mentira se estende por toda a história da humanidade. Ela é a culpada pela queda do homem e causa de todos os sofrimentos e de muitas lágrimas.
A mentira não tem sua origem na evolução, mas em Satanás – ele é chamado "pai da mentira". O Senhor Jesus Cristo mostrou isso de maneira inequívoca quando disse: "Vós sois do Diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira. Mas, porque eu digo a verdade, não me credes" (Jo 8.44-45). Assim, o pecado só entrou no mundo por meio da mentira, pois Satanás enganou os primeiros seres humanos através da mentira: "É certo que não morrereis... mas sereis como Deus" (Gn 3.4-5). A realidade da mentira e do pecado em si falam contra a evolução e a favor do relato da Bíblia, de que somos uma criação caída.
Com toda a certeza a mentira não é indicação de inteligência, mas um sinal característico de uma vida sem Deus, que não ama a verdade e é a identificação de uma natureza pecaminosa. Em 1 João 2.21 está escrito: "...mentira alguma jamais procede da verdade." Por isso, a crescente tendência para a mentira em nossos dias também é um sinal evidente dos tempos finais: "Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência" (1 Tm 4.1-2).
Como a mentira é o oposto exato da verdade de Deus e assim rejeita o próprio Deus da maneira mais grosseira, ela também será julgada com dureza pelo Deus santo. No último livro da Bíblia está escrito duas vezes com inequívoco rigor:
– "Nela, nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira, mas somente os inscritos no Livro da Vida do Cordeiro" (Ap 21.27).
– "Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras e todo aquele que ama e pratica a mentira" (Ap 22.15).
Parece que o pouco de verdade que há no artigo citado é que uma inverdade passa pelos nossos lábios aproximadamente 200 vezes por dia. Em face desta realidade da mentira, como deveríamos tremer diante da verdade que o próprio Senhor Jesus descreve assim: "Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo" (Mt 12.36).
Somente estas poucas afirmações da Bíblia nos colocam diante da verdade de que nenhuma pessoa pode ser salva por meio dos próprios esforços. Bastaria pensar isso, para mentir a si mesmo. Mas, Jesus Cristo veio para isto: Ele, a Verdade de Deus em pessoa, a fim de tomar sobre si a nossa culpa, para que nós, exclusivamente pela graça, pudéssemos ser libertos da mentira. Por isso o Senhor Jesus diz em outra passagem: "Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" (Jo 8.31-32). Verdade é reconhecer a mentira como aquilo que ela é: um pecado que nos separa de Deus. Mas verdade também é saber que podemos confessar a Jesus a mentira e todos os nossos outros pecados e pedir perdão. Verdade também é que, então, podemos aceitar o perdão pela fé e com gratidão. Aquele que fizer isso com sinceridade e de todo o coração, receberá o perdão (1 Jo 1.7 e 9), pois Deus não pode mentir. (Norbert Lieth)

quarta-feira, 13 de maio de 2009

MELHOR DIA DA MINHA VIDA!


AMOR AGAPÉ, AMAR COMO JEUS AMOU



O AGAPÉ, é o amor de Deus. É incondicional, não está dependente de uma resposta positiva: Eu amo-te, se tu me amares também.
Não! O amor de Deus diz: Eu amo-te, mesmo que tu me rejeites, que fales mal de mim, que me persigas, que tu me faças mal.
Este amor diz: Eu amo aquela pessoa de qualquer geito, tal e qual como ela é. Eu amo aquela pessoa quer ela me tenha feito bem ou não quer ela me venha a fazer bem ou não.
É um amor que não é baseado nos sentimetos, nem em interesses pessoais. Veja que Jesus o amou a si, mesmo sem você O amar. Nós faziamos coisas desagradáveis aos seus olhos, porém, ele continuou a amar-nos esperando que um dia, nos reconciliassemos com Ele, e fizessemos a Sua Vontade.
O Amor Agapé considera uma pessoa valiosa e preciosa independente-mente, da sua maneira de ser, daquilo que ela é ou faz.
Conta-se de uma história que se passou durante a segunda Guerra Mundial. Aconteceu num Campo de Concentração "Nazi", que um prisioneiro fugiu. Quando as autoridades descobriram, forçaram os companheiros da cela a confessarem como ele tinha fugido. Mas, como ninguém ousava falar, então o oficial mandou fuzilar metade daqueles prisioneiros. A lista foi feita, e entre os condenados estava um homem, que costumava maltratar os cristãos que estavam com ele na mesma cela.
No dia seguinte, levaram todos os prisioneiros a assitir. Exclamou o oficial: "Assim acontecerá, a todos aqueles que tentarem fugir deste Campo...". Quando um destes cristãos que estava na mesma cela, o interrompeu dizendo: "Eu não fui condenado, mas se me é permitido, eu tomo o lugar daquele homem que sempre me criticou por eu ser crente ...".
Assim aconteceu há 2.000 anos atrás. Jesus não era condenado, nem tão pouco prisioneiro. Ele era livre, mas nós estavamos condenados. Ele tomou sobre si a nossa condenação e deu-nos a sua liberdade. Ele morreu em nosso lugar, desceu ao inferno no nosso lugar. Mas, ao ressuscitar Ele venceu o nosso opressor (o diabo). Hoje, todo aquele que recebe Jesus passa da condenação para a liberdade, da morte para a vida. Este é o Tipo de Amor de Deus.
I Coríntios 13:1-7 - O amor é muito paciente e bondoso, nunca é invejoso ou ciumento, nunca é presunçoso nem orgulhoso, nunca é arrogante, nem egoísta, nem tão pouco rude. O amor não exige que se faça o que ele quer. Não é irritadiço, nem melindroso. Não guarda rancor e difícilmente notará o mal que outros lhe fazem.
Nunca está satisfeito com a injustiça, mas se alegra quando a verdade triunfa.
Se você amar alguém, será leal para com ele, custe o que custar. Sempre acreditará nele, sempre esperará o melhor dele, e sempre se manterá em sua defesa.

(Bíblia Viva)