segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Presidente sim senhor!!


Somos jovens num mundo velho
A pregar novos ideais
Do mesmo Evangelho
Que pregaram nossos pais.
O mundo muda, mas Cristo não!
Importa que preguemos a Salvação!

Mocidade Presbiteriana,
Somos testemunhas de Jesus!
Temos que dizer ao nosso mundo
Que a solução está na cruz!

Mocidade, testemunhas de Jesus.
Sim, a solução de tudo está na cruz!

Nossas mãos estarão unidas,
Combatendo a escravidão
De preciosas vidas
Sem Jesus, sem direção.
Não temeremos o tentador!
Clamemos pelo sangue Libertador!

Juventude cristã, avante!
Empunhando o pendão real,
Com fé no comandante,
Venceremos todo o mal!
“Sê testemunha” - disse o Senhor.
Falemos sempre de Jesus, sem temor!

domingo, 14 de dezembro de 2008

Amor Bíblico

Sempre agradecemos a Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, quando oramos por vocês, pois temos ouvido falar da fé que vocês têm em Cristo Jesus e do amor que têm por todos os santos,
por causa da esperança que lhes está reservada nos céus, a respeito da qual vocês ouviram por
meio da palavra da verdade, o evangelho que chegou até vocês. Por todo o mundo este evangelho
vai frutificando e crescendo, como também ocorre entre vocês, desde o dia em que o ouviram e
entenderam a graça de Deus em toda a sua verdade. Vocês o aprenderam de Epafras, nosso amado
cooperador, fiel ministro de Cristo para conosco, que também nos falou do amor que vocês têm
no Espírito. (Colossenses 1:3-8, NVI)


Assim como Paulo tinha em mente uma fé que é específica2 – é “fé… em
Cristo Jesus” – ele tinha em mente um amor que também é específico – é o “amor
que têm por todos os santos”. Alguns comentaristas observam que nessa passagem fé
caracteriza nosso relacionamento “vertical” com Deus, enquanto amor caracteriza
nosso relacionamento “horizontal” com outras pessoas. Isso é verdade na
passagem em questão, mas seria um engano inferir a partir disso um amplo
princípio que force rigidamente a distinção. O motivo é que, entre outras coisas, o
amor deve caracterizar também nosso relacionamento vertical com Deus.
Embora a fé seja algumas vezes associada com um sentimento de confiança,
ela não deve ser identificada com o sentimento em si. Antes, fé é crença nas
proposições divinamente reveladas e é em si mesma independente de sentimentos
que podem oscilar. Sentir-se bem sobre uma proposição bíblica é diferente de crer
nela. Da mesma forma, embora o amor seja algumas vezes acompanhado por certas
emoções, o amor em si não é uma emoção. A idéia que o amor é uma emoção, ou
está necessária e proporcionalmente associado com certas emoções, tem causado
danos desastrosos ao desenvolvimento intelectual e ético de inúmeros crentes.
A Bíblia fala de amor como a disposição de pensar e agir para com outras
pessoas (incluindo Deus) de acordo com os preceitos e leis divinas – isto é, tratá-las
como Deus nos manda tratá-las. Esse amor não tem nenhuma conexão direta e
necessária com alguma emoção, a qual, sem qualquer conotação negativa inerente,
definimos como um tipo de distúrbio mental. Esse distúrbio pode ser positivo ou
negativo, mas é um distúrbio.
Como Paulo escreve em Romanos 13, “Todos [mandamentos] se resumem
neste preceito: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. O amor não pratica o mal
contra o próximo. Portanto, o amor é o cumprimento da Lei” (v. 9-10). Note que o
amor é o cumprimento e não a substituição da lei. Não tratamos as pessoas com amor
ao invés de tratá-las de acordo com a lei. Antes, tratá-las com amor é tratá-las de
acordo com a lei, ou mandamentos de Deus.
Ele diz que os mandamentos, tais como “Não adulterarás” e “Não matarás”
são resumidos no mandamento para amar. Um resumo não é diferente ou superior às
coisas que ele expressa. Na realidade, para entender verdadeiramente os detalhes
representados pelo resumo, devemos examinar as coisas que ele resume. Assim, o
mandamento para amar não é diferente ou superior aos outros mandamentos –
amor é definido por esses mandamentos em primeiro lugar.
A Escritura define nosso amor para com Deus da mesma forma. Jesus diz
aos seus discípulos em João 14:23, “Se alguém me ama, obedecerá à minha palavra”
– não que ele sentirá de certa forma ou terá certa emoção. Se ele ama, obedece.
Então, ele diz: “O meu mandamento é este: Amem-se uns aos outros como eu os
amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus
amigos” (15-12-13). Não há nenhuma emoção aqui. O mandamento é amar, e esse
amor significa ação heróica e sacrificial em benefício de outros.
Muitas pessoas que se sentem totalmente perturbadas por dentro diante do
mais leve sofrimento nos outros, nunca sacrificariam sequer o seu conforto pessoal
para resgatá-las, para não dizer salvar a vida. Mas elas têm sido ensinadas – pela
cultura, tradição, filosofias anti-cristãs, mas não pela Escritura – que isso representa
compaixão. Eles gemem e choram por eles – isso não é amor? Embora possa
permitir que se sintam muito compassivos e espirituais, isso não tem nada a ver
com amor.
Em seus momentos mais sóbrios, teólogos e comentaristas admitem que o
amor bíblico tem a ver com pensar e agir de acordo com os mandamentos de Deus
para com outras pessoas, e que tal amor não tem nada a ver com um tipo particular
de distúrbio mental, ou emoção. A Escritura é clara sobre isso; não é algo difícil de
reconhecer. Como um comentarista escreve: “A Bíblia fala do amor como uma
ação e atitude, não apenas uma emoção… os cristãos não têm desculpa por não
amar, pois o amor cristão é uma decisão de agir no melhor interesse dos outros”.
Definir amor como uma emoção deixa alguém com uma desculpa, visto que
nossos sentimentos podem oscilar. Além do mais, tal definição gera culpa
desnecessária na pessoa que nem sempre sente o que pensa que deveria sentir para
com as pessoas. E se amor é uma emoção, então que emoção exatamente? Isto é, o
que se deve sentir? Mas de acordo com a Bíblia, se uma pessoa trata outras pessoas
consistentemente de acordo com os mandamentos de Deus, a despeito de como se
sente, então ela anda em amor. Por outro lado, a pessoa que não faz nada mais que
desmoronar num descontrole emocional a qualquer sinal de sofrimento humano,
não anda em amor. Ela é um aborrecimento sem amor, e poderia muito bem parar
de fingir.


Vincent Cheung

Esse é para o Célio! (amor aproveita que eu estou inspirada)

"Quando eu passar meus dedos entre seus cabelos enquanto você orar, eu vou simplesmente ser grata a Deus por ter me dado o maior presente do mundo.
E quando eu te der um beijo de boa noite, eu vou te segurar um pouquinho mais forte, por um tempinho a mais. E é então, que vou agradecer a Deus por você, e não pedir nada a Ele, exceto mais um dia. Amor obrigada por me exortar, por orar por mim e comigo, por ter me dado suporte em todas as vezes que precisei, entender e perdoar 70X7. Amo você !!!!! "






Meu vizinho carlão (Carlos Drummond de Andrade) um dia disse....


Quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas.Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem,quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabiru, flerte, caso, transa,envolvimento até paixão é fácil. Mas namorado, mesmo, é muito difícil. Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele agente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção. A proteção não precisa ser parruda, decidida; ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição. Quem não tem namorado é quem não tem amor: é quem não sabe o gosto de namorar. Há quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento e dois amantes; mesmo assim pode não ter nenhum namorado. Não tem namorado quem não sabe o gosto de chuva, cinema sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria, ou drible no trabalho. Não tem namorado quem ama sem alegria. Não tem namorado quem faz pacto de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar. Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas; de carinho escondido na hora em que passa o filme; de flor catada no muro e entregue de repente; de poesia de Fernando Pessoa, Vinicius de Moraes, ou Chico Buarque lida bem devagar; de gargalhada quando fala junto ou descobre meia rasgada; de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário. Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, de fazer cesta abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor. Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beira- d’água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro. Não tem namorado quem não tem musica secreta com ele, quem não dedica livros, que não recorta artigos; quem gosta sem curtir;quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente num fim de semana, na madrugada, ou ao meio dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais. Não tem namorado quem ama sem se dedicar; quem namora sem brincar;quem vive cheio de obrigações. Não tem namorado quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz. Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo. Se você não tem namorado é porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando 200K de grilos e medos, ponha a saia mais leve, aquela de chita e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperanças. De alma lavada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo da sua janela. Ponha intenções de quemersse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria. Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida a parar e de repente parecer que faz sentido. Enlou-cresça.

sábado, 29 de novembro de 2008

CALVINISTA, PREDESTINADA, PRESBITERIANA GRAÇAS A DEUS!!!!!!!!!!!!!


"Quanto ao mais, ninguém me moleste; porque eu trago no corpo as marcas de Jesus". Gálatas 6:17
Paulo já era um senhor de idade e cheio de responsabilidades quando escreve aos Gálatas.
A carta, diferente de todas as outras do apóstolo, já começa com uma bronca, sem passar pelo tradicional elogio que costumava fazer à cada igreja. A carta toda é um libelo contra aqueles que queriam relativizar o sacrifício de Cristo, algo como : "foi bom Cristo ter morrido...mas além disso a salvação ainda precisa de X, Y ou Z".Claro que ele já estava cansado dessas picuinhas auto-suficientes e, ao encerrar a carta (e no trecho que ele ressalta que escreve de próprio punho), retoma o tom reprovador e avisa que não para o aborrecerem mais com essas besteiras que ele tem mais o que fazer. Não quer ser incomodado com os desvios da verdade.Igrejas e indivíduos briguentos esquecem sempre que, além disso ser uma conduta reprovável, ainda estão tirando a atenção daquilo que realmente é importante. Jesus Cristo já tinha advertido os crentes a esse respeito quando conta a parábola da figueira estéril : se, depois de tanto tempo, não dava frutos, só lhe restava ser cortada.Quando leio e ouço tanta gente inventando novas formas de salvação e, invariavelmente, baseadas em méritos humanos, como se algum de nós tivesse um mínimo de capacidade de sair da lama onde nos metemos, tenho vontade de usar uma frase semelhante do meu pai : "ora, vá pentear macacos" e não me aborreça.Para esses, Cristo é apenas um detalhe do plano de salvação que inventaram. O sangue derramado significa muito pouco comparado ao poder que eles mesmos se atribuem. A respeito desse poder já fomos alertados - muitos aparecerão fazendo sinais alegando que o fazem em nome d´Ele.Nós não trazemos no corpo as mesmas marcas que Paulo. Esse foi apedrejado, espancado, chicoteado. Passou dias e noites em calabouços. Mas trazemos a marca da Graça que Deus nos concedeu por sua soberana vontade, nos redimiu pelo sangue de Cristo - suficiente para nos salvar e, pelo Espírito do Santo nos selou.Vamos cuidar do que é importante ou seremos apenas mais um figueira cortada.

Fábio Adiron

quinta-feira, 27 de novembro de 2008


Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna. Jo 4.14


Providência em Tudo


Deve-se saber que a providência de Deus, tal qual é narrada na
Escritura, é oposta à fortuna ou aos casos fortuitos. É certo que – como se
esteve convencido, comumente e em todos os tempos, de que todas as coisas
acontecem de modo fortuito, e mesmo hoje tal é a opinião de quase todos os
mortais – o que deveria se expor sobre a providência é não só obscurecido
por essa má opinião, mas quase que sepultado. Se alguém cai entre ladrões ou
entre bestas ferozes, se, por um repentino vento, ocorre um naufrágio no mar,
se alguém é soterrado pela queda de uma casa ou de uma árvore, se outro,
vagando por terras desertas, encontra com o que mitigar sua penúria, ou,
depois de ter sido abatido pelas ondas, chega a um porto, milagrosamente
escapando por um fio da morte, todos esses acontecimentos, tanto os
favoráveis quanto os adversos, são atribuídos pela razão carnal à fortuna. Na
verdade, aquele que tenha aprendido da boca de Cristo que todos os cabelos
de sua cabeça estão numerados [Mt 10, 30], buscará mais distante a causa,
sustentando que qualquer evento é governado pelo oculto discernimento de
Deus. Quanto às coisas inanimadas, devemos dizer com segurança que, ainda
que a prosperidade de cada uma lhe tenha sido infundida naturalmente, não
exercem sua força a não ser que sejam dirigidas pela presença da mão de
Deus. Não são, portanto, mais do que instrumentos por meio dos quais Deus,
continuamente, introduz tanta eficácia quanto quer, e com seu arbítrio
flexiona e dirige esta ou aquela ação. Não há entre as criaturas força mais
admirável e ilustre do que a do sol, pois, além de iluminar todo o orbe com
seu fulgor, o quanto não dá do vigor e favorece todos os animais com seu
calor? E com seus raios insufla fecundidade na terra? E, tendo aquecido as
sementes nela colocadas, daí ergue as ervas verdejantes, as quais, supridas de
novos alimentos, firma e aumenta, até que cresçam em hastes? E as alimenta
com perpétuo alento, até que floresçam, e, da flor ao fruto, o qual sazona até
amadurecer? E igualmente as árvores e vinhas por ele aquecidas, primeiro
despontam e produzem folhas, e daí a flor, e da flor o fruto? Mas o Senhor,
para reivindicar a si pleno louvor de todas essas coisas, antes de criar o sol,
quis que existisse luz e que a terra estivesse repleta de todo gênero de ervas e
frutos [Gn 1, 3.11]. Portanto, o homem piedoso não terá no sol causa
principal ou necessária das coisas que antes da criação do sol existiam, mas
somente instrumento do qual Deus se serve, pois pode, se assim quiser, deixálo
de lado e, sem nenhuma dificuldade, agir por si. Depois, quando lemos em
dois lugares que o sol, pelas preces de Josué, por dois dias ficou parado um
grau [Js 10, 13], que em favor do rei Ezequiel sua sombra retrocedeu por dez
graus [2Rs 20, 11], por esses poucos milagres Deus testemunhou que o sol
não se levanta e se põe todos os dias por um instinto cego da natureza, mas
que governa seu curso para renovar a memória de seu favor paternal para
conosco. Nada é mais natural do que a primavera suceder ao inverno, do que
o verão à primavera, do que o outono ao verão. E, nessa série, se percebe
tanta diversidade que facilmente se vê que cada um dos anos, meses e dias é
composto com uma nova e especial providência de Deus.




Fonte: A Instituição da Reliigão Cristã – Tomo 1,
João Calvino, Editora Unesp, pg. 185-6.1

domingo, 23 de novembro de 2008

CARROS, MOTOS,VELOCIDADE E DEUS MISTURA FINA


APAIXONADA POR CARROS COMO TODO BRASILEIRO... RSRS

Hj foi um dia muito legal, diferente de muitos outros apesar do cansaço me sinto muito bem por te-lo tido.

Fui num evento muito MASSA chamado Monster Truck Fest Car, com um tio e dois priminhos foi lindo d++++, depois para não sair da rotina de domingo passei em casa correndo tomei banho e fui a Igreja e lá foi "MISTÉRIO".

Foi Mistério?! O que é isso Sara, segredos que só quem conhece o Rev. Norberto Santandréa sabe o significado, quem sabe um dia eu abro a caixa preta e conto, resumindo foi muito de Deus.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Porque somos Presbiterianos


"Eu sei em que tenho crido!" Esta deve ser a postura de todo membro presbiteriano. Para que esta convicção seja possível, temos diversos recursos para capacitar e treinar os nossos membros, como por exemplo, o discipulado, os grupos familiares, a classe de Catecúmenos, a Escola Dominical, estudos durante a semana de doutrina, literatura diversificada, sites, etc. Cada membro tem a oportunidade de conversar com o seu pastor e esclarecer as suas dúvidas.
Não somos uma denominação confusa, nem sem identidade. Desde o século 16, a nossa história tem testemunhado, em períodos, lugares e circunstâncias diferentes que o nosso Deus levantou servos zelosos e fiéis com a verdade e a pureza da Igreja para que lutassem pela fé que foi entregue aos santos (Jd vs.3). Somos Calvinistas. Entretanto, não podemos cair no erro de pensar que somos limitados ao ensino de um único homem. O reformador francês João Calvino nunca teve a intenção, nem permitiu que se criasse uma denominação com o seu nome. Mas, o seu nome foi emprestado à um sistema doutrinário que possuí características que diferem de outros sistemas doutrinários dentro do Cristianismo. Calvinismo é o sistema que "repousa sobre uma profunda apreensão de Deus em Sua majestade, com a inevitável e estimulante realização da exata natureza da relação que Ele sustenta na criação como ela é, e em particular, na criatura pecadora. Aquele que crê em Deus sem reservas, está determinado a deixar que Deus seja Deus em todos os seus pensamentos, sentimentos e volições - em inteiro compasso das suas atividades vitais, intelectuais, morais e espirituais, através de suas relações pessoais, sociais e religiosas" (B.B. Warfield, Calvin and Calvinism in: Works, vol. 5, pp. 354).
O nosso sistema de governo presbiteriano significa que somos regidos pelos presbíteros. Não somos congregacionais (onde todos decidem pelo voto direto), nem episcopais (onde apenas um superior decide sobre os demais), mas somos uma igreja democrática que é representada pelos presbíteros escolhidos pela igreja local. A base do nosso governo é que o concílio é soberano.
Estes são os princípios doutrinários do nosso sistema de governo:
1) Cristo é a Cabeça da sua Igreja e a Fonte de toda a sua autoridade. Esta autoridade encontra-se escrita na Escritura, de modo que, todos têm acesso ao seu conhecimento.
2) Todos os crentes devem estar unidos entre si e ligados diretamente a Cristo, assim como os diversos membros de um corpo, que se subordinam à direção da cabeça espiritual.
3) Cristo exerce a sua autoridade em sua Igreja, por meio da Palavra de Deus e do seu Espírito.
4) O próprio Cristo determinou a natureza do governo da sua Igreja.
5) Cristo dotou tanto os membros comuns como aos oficiais da sua Igreja com autoridade, sendo que os oficiais receberam adicional autoridade, como é requisito para realização dos seus respectivos deveres.
6) Cristo estabeleceu apóstolos como os seus substitutos, entretanto, eram de caráter transitório. O ofício apostólico cessou, mas a sua autoridade é preservada pelos seus escritos, isto é, o Novo Testamento.
7) Cristo providenciou para o específico exercício da autoridade por meio de representantes (os presbíteros), a quem separou para zelar da preservação da sã doutrina, fiel adoração e disciplina na Igreja. Os presbíteros têm a responsabilidade permanente de pastorear a Igreja de Cristo.
8) A pluralidade de presbíteros numa igreja local é a liderança permanente até a segunda vinda de Cristo.
A nossa liderança não pode instruir os seus membros conforme as suas predileções pessoais, nem movidos pela moda doutrinária do momento. O nosso princípio básico orientador é: a Escritura Sagrada é a nossa única regra de fé e prática. Os pastores e presbíteros devem ser fiéis ao sistema doutrinário e governo presbiteriano. O direito que a Igreja Presbiteriana do Brasil tem de determinar as qualificações dos candidatos a cargos eclesiásticos e de requerer-lhes fidelidade é constitucional, moral e bíblico. Por isso, quando alguém anseia tornar-se um ministro ou oficial presbiteriano, ele deve prestrar solene juramento público, requerendo-lhe conhecimento, entendimento, obediência e compromisso com a nossa identidade reformada.
A família presbiteriana e reformada no mundo está unida pela adoção dos padrões doutrinários de Westminster. Entre 1643 à 1646, se reuniu em Londres a Assembléia de Westminster, que foi um grupo com mais de 120 teólogos e líderes que vieram de diversas partes do Reino Unido (Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda) e visitantes de outros países de confissão Calvinista. Este grupo dividiu-se em comissões e travaram em minunciosos debates, produzindo documentos doutrinários coerentes, precisos, concisos e vigorosos. Estes textos são conhecidos como os Padrões de Westminster: a Confissão de Fé e Catecismos Breve e Maior. Estes livros são usados como referência confessional, recurso de discipulado, treinamento de novos membros e devocional para o culto doméstico, em que cada família pode nutrir o seu lar com sã doutrina.
"O principal emblema teológico do presbiterianismo não é a sua eclesiologia [doutrina da Igreja], mas a sua teontologia [doutrina de Deus]. A doutrina da soberania é o centro da convicção presbiteriana. Todas as demais doutrinas são diretas ou por implicação resultado deste tema unificador. Héber C. de Campos observa que "o Deus que é pregado em muitos púlpitos e ensinado nas escolas dominicais, e lido em grande parte dos livros evangélicos, não passa de uma adaptação da divindade das Escrituras, uma ficção do sentimentalismo humano. Esse Deus, cuja vontade pode ser resistida, cujos desígnios podem ser frustrados e cujos propósitos podem ser derrotados, não é digno de nossa verdadeira adoração. De fato, esse não é o Deus das Escrituras."[1]
A soberania de Deus não anula a responsabilidade humana. W.E. Roberts de forma quase poética afirma esta verdade, declarando que "quanto mais claramente Deus é compreendido e a sua soberania reconhecida, tanto mais aceitáveis e obrigatórios se tornam os seguintes princípios: o homem é um ser livre, predestinado; a vida reta é um dever perpétuo estabelecido por Deus; a responsabilidade moral do homem foi preordenada pelo Espírito Divino; o juízo de Deus é inevitável e a libertação do castigo e da condenação só é possível mediante Jesus Cristo. A soberania, a lei e a justiça de Deus, em harmonia com a liberdade humana, fazem dos conceitos presbiterianos sobre o dever uma força moral austera e poderosa."[2]
Arminianismo num se aprende..., todo ser humano nasce arminiano! Entender e aceitar o Calvinismo é receber a graça que ofende o nosso orgulho, e repreende a desgraçada pretensão de ser livre [de Deus] e a estupidez de pensar que sou capaz de resistir ao soberano Senhor do universo, numa insensata e inútil crença de que "sou eu quem determina o meu futuro" e não o trino Deus!!! Concluir que o imperfeito, limitado, instável, insensato, confuso, ignorante, inábil, depravado e morto espiritualmente é capaz de frustrar o perfeito, infinito, imutável, sábio, onisciente e soberano Deus, é no mínimo não ter sequer noção de causação. O Arminianismo é uma tolice, se não bastasse ser antibíblico.
Creio que não é ofensivo ao meu Senhor Jesus quem/como deve ser batizado, nem quem/como se governa a igreja local [penso serem assuntos secundários ou periféricos em questão de doutrina, mas não menos importantes para a boa saúde da Igreja], mas entendo que é altamente ofensivo roubar a Sua glória de determinar a administração da Sua graça, bem como cheira blasfêmia dizer que o desgraçado pecador que é merecedor da mais intensa angústia do inferno, pretende ser superior em vontade à Ele."
--------------------------
Pode ler na íntegra os 9 textos deste título em:
http://tokashiki.blogspot.com/search/label/Presbiterianismo