quinta-feira, 27 de novembro de 2008


Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna. Jo 4.14


Providência em Tudo


Deve-se saber que a providência de Deus, tal qual é narrada na
Escritura, é oposta à fortuna ou aos casos fortuitos. É certo que – como se
esteve convencido, comumente e em todos os tempos, de que todas as coisas
acontecem de modo fortuito, e mesmo hoje tal é a opinião de quase todos os
mortais – o que deveria se expor sobre a providência é não só obscurecido
por essa má opinião, mas quase que sepultado. Se alguém cai entre ladrões ou
entre bestas ferozes, se, por um repentino vento, ocorre um naufrágio no mar,
se alguém é soterrado pela queda de uma casa ou de uma árvore, se outro,
vagando por terras desertas, encontra com o que mitigar sua penúria, ou,
depois de ter sido abatido pelas ondas, chega a um porto, milagrosamente
escapando por um fio da morte, todos esses acontecimentos, tanto os
favoráveis quanto os adversos, são atribuídos pela razão carnal à fortuna. Na
verdade, aquele que tenha aprendido da boca de Cristo que todos os cabelos
de sua cabeça estão numerados [Mt 10, 30], buscará mais distante a causa,
sustentando que qualquer evento é governado pelo oculto discernimento de
Deus. Quanto às coisas inanimadas, devemos dizer com segurança que, ainda
que a prosperidade de cada uma lhe tenha sido infundida naturalmente, não
exercem sua força a não ser que sejam dirigidas pela presença da mão de
Deus. Não são, portanto, mais do que instrumentos por meio dos quais Deus,
continuamente, introduz tanta eficácia quanto quer, e com seu arbítrio
flexiona e dirige esta ou aquela ação. Não há entre as criaturas força mais
admirável e ilustre do que a do sol, pois, além de iluminar todo o orbe com
seu fulgor, o quanto não dá do vigor e favorece todos os animais com seu
calor? E com seus raios insufla fecundidade na terra? E, tendo aquecido as
sementes nela colocadas, daí ergue as ervas verdejantes, as quais, supridas de
novos alimentos, firma e aumenta, até que cresçam em hastes? E as alimenta
com perpétuo alento, até que floresçam, e, da flor ao fruto, o qual sazona até
amadurecer? E igualmente as árvores e vinhas por ele aquecidas, primeiro
despontam e produzem folhas, e daí a flor, e da flor o fruto? Mas o Senhor,
para reivindicar a si pleno louvor de todas essas coisas, antes de criar o sol,
quis que existisse luz e que a terra estivesse repleta de todo gênero de ervas e
frutos [Gn 1, 3.11]. Portanto, o homem piedoso não terá no sol causa
principal ou necessária das coisas que antes da criação do sol existiam, mas
somente instrumento do qual Deus se serve, pois pode, se assim quiser, deixálo
de lado e, sem nenhuma dificuldade, agir por si. Depois, quando lemos em
dois lugares que o sol, pelas preces de Josué, por dois dias ficou parado um
grau [Js 10, 13], que em favor do rei Ezequiel sua sombra retrocedeu por dez
graus [2Rs 20, 11], por esses poucos milagres Deus testemunhou que o sol
não se levanta e se põe todos os dias por um instinto cego da natureza, mas
que governa seu curso para renovar a memória de seu favor paternal para
conosco. Nada é mais natural do que a primavera suceder ao inverno, do que
o verão à primavera, do que o outono ao verão. E, nessa série, se percebe
tanta diversidade que facilmente se vê que cada um dos anos, meses e dias é
composto com uma nova e especial providência de Deus.




Fonte: A Instituição da Reliigão Cristã – Tomo 1,
João Calvino, Editora Unesp, pg. 185-6.1

domingo, 23 de novembro de 2008

CARROS, MOTOS,VELOCIDADE E DEUS MISTURA FINA


APAIXONADA POR CARROS COMO TODO BRASILEIRO... RSRS

Hj foi um dia muito legal, diferente de muitos outros apesar do cansaço me sinto muito bem por te-lo tido.

Fui num evento muito MASSA chamado Monster Truck Fest Car, com um tio e dois priminhos foi lindo d++++, depois para não sair da rotina de domingo passei em casa correndo tomei banho e fui a Igreja e lá foi "MISTÉRIO".

Foi Mistério?! O que é isso Sara, segredos que só quem conhece o Rev. Norberto Santandréa sabe o significado, quem sabe um dia eu abro a caixa preta e conto, resumindo foi muito de Deus.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Porque somos Presbiterianos


"Eu sei em que tenho crido!" Esta deve ser a postura de todo membro presbiteriano. Para que esta convicção seja possível, temos diversos recursos para capacitar e treinar os nossos membros, como por exemplo, o discipulado, os grupos familiares, a classe de Catecúmenos, a Escola Dominical, estudos durante a semana de doutrina, literatura diversificada, sites, etc. Cada membro tem a oportunidade de conversar com o seu pastor e esclarecer as suas dúvidas.
Não somos uma denominação confusa, nem sem identidade. Desde o século 16, a nossa história tem testemunhado, em períodos, lugares e circunstâncias diferentes que o nosso Deus levantou servos zelosos e fiéis com a verdade e a pureza da Igreja para que lutassem pela fé que foi entregue aos santos (Jd vs.3). Somos Calvinistas. Entretanto, não podemos cair no erro de pensar que somos limitados ao ensino de um único homem. O reformador francês João Calvino nunca teve a intenção, nem permitiu que se criasse uma denominação com o seu nome. Mas, o seu nome foi emprestado à um sistema doutrinário que possuí características que diferem de outros sistemas doutrinários dentro do Cristianismo. Calvinismo é o sistema que "repousa sobre uma profunda apreensão de Deus em Sua majestade, com a inevitável e estimulante realização da exata natureza da relação que Ele sustenta na criação como ela é, e em particular, na criatura pecadora. Aquele que crê em Deus sem reservas, está determinado a deixar que Deus seja Deus em todos os seus pensamentos, sentimentos e volições - em inteiro compasso das suas atividades vitais, intelectuais, morais e espirituais, através de suas relações pessoais, sociais e religiosas" (B.B. Warfield, Calvin and Calvinism in: Works, vol. 5, pp. 354).
O nosso sistema de governo presbiteriano significa que somos regidos pelos presbíteros. Não somos congregacionais (onde todos decidem pelo voto direto), nem episcopais (onde apenas um superior decide sobre os demais), mas somos uma igreja democrática que é representada pelos presbíteros escolhidos pela igreja local. A base do nosso governo é que o concílio é soberano.
Estes são os princípios doutrinários do nosso sistema de governo:
1) Cristo é a Cabeça da sua Igreja e a Fonte de toda a sua autoridade. Esta autoridade encontra-se escrita na Escritura, de modo que, todos têm acesso ao seu conhecimento.
2) Todos os crentes devem estar unidos entre si e ligados diretamente a Cristo, assim como os diversos membros de um corpo, que se subordinam à direção da cabeça espiritual.
3) Cristo exerce a sua autoridade em sua Igreja, por meio da Palavra de Deus e do seu Espírito.
4) O próprio Cristo determinou a natureza do governo da sua Igreja.
5) Cristo dotou tanto os membros comuns como aos oficiais da sua Igreja com autoridade, sendo que os oficiais receberam adicional autoridade, como é requisito para realização dos seus respectivos deveres.
6) Cristo estabeleceu apóstolos como os seus substitutos, entretanto, eram de caráter transitório. O ofício apostólico cessou, mas a sua autoridade é preservada pelos seus escritos, isto é, o Novo Testamento.
7) Cristo providenciou para o específico exercício da autoridade por meio de representantes (os presbíteros), a quem separou para zelar da preservação da sã doutrina, fiel adoração e disciplina na Igreja. Os presbíteros têm a responsabilidade permanente de pastorear a Igreja de Cristo.
8) A pluralidade de presbíteros numa igreja local é a liderança permanente até a segunda vinda de Cristo.
A nossa liderança não pode instruir os seus membros conforme as suas predileções pessoais, nem movidos pela moda doutrinária do momento. O nosso princípio básico orientador é: a Escritura Sagrada é a nossa única regra de fé e prática. Os pastores e presbíteros devem ser fiéis ao sistema doutrinário e governo presbiteriano. O direito que a Igreja Presbiteriana do Brasil tem de determinar as qualificações dos candidatos a cargos eclesiásticos e de requerer-lhes fidelidade é constitucional, moral e bíblico. Por isso, quando alguém anseia tornar-se um ministro ou oficial presbiteriano, ele deve prestrar solene juramento público, requerendo-lhe conhecimento, entendimento, obediência e compromisso com a nossa identidade reformada.
A família presbiteriana e reformada no mundo está unida pela adoção dos padrões doutrinários de Westminster. Entre 1643 à 1646, se reuniu em Londres a Assembléia de Westminster, que foi um grupo com mais de 120 teólogos e líderes que vieram de diversas partes do Reino Unido (Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda) e visitantes de outros países de confissão Calvinista. Este grupo dividiu-se em comissões e travaram em minunciosos debates, produzindo documentos doutrinários coerentes, precisos, concisos e vigorosos. Estes textos são conhecidos como os Padrões de Westminster: a Confissão de Fé e Catecismos Breve e Maior. Estes livros são usados como referência confessional, recurso de discipulado, treinamento de novos membros e devocional para o culto doméstico, em que cada família pode nutrir o seu lar com sã doutrina.
"O principal emblema teológico do presbiterianismo não é a sua eclesiologia [doutrina da Igreja], mas a sua teontologia [doutrina de Deus]. A doutrina da soberania é o centro da convicção presbiteriana. Todas as demais doutrinas são diretas ou por implicação resultado deste tema unificador. Héber C. de Campos observa que "o Deus que é pregado em muitos púlpitos e ensinado nas escolas dominicais, e lido em grande parte dos livros evangélicos, não passa de uma adaptação da divindade das Escrituras, uma ficção do sentimentalismo humano. Esse Deus, cuja vontade pode ser resistida, cujos desígnios podem ser frustrados e cujos propósitos podem ser derrotados, não é digno de nossa verdadeira adoração. De fato, esse não é o Deus das Escrituras."[1]
A soberania de Deus não anula a responsabilidade humana. W.E. Roberts de forma quase poética afirma esta verdade, declarando que "quanto mais claramente Deus é compreendido e a sua soberania reconhecida, tanto mais aceitáveis e obrigatórios se tornam os seguintes princípios: o homem é um ser livre, predestinado; a vida reta é um dever perpétuo estabelecido por Deus; a responsabilidade moral do homem foi preordenada pelo Espírito Divino; o juízo de Deus é inevitável e a libertação do castigo e da condenação só é possível mediante Jesus Cristo. A soberania, a lei e a justiça de Deus, em harmonia com a liberdade humana, fazem dos conceitos presbiterianos sobre o dever uma força moral austera e poderosa."[2]
Arminianismo num se aprende..., todo ser humano nasce arminiano! Entender e aceitar o Calvinismo é receber a graça que ofende o nosso orgulho, e repreende a desgraçada pretensão de ser livre [de Deus] e a estupidez de pensar que sou capaz de resistir ao soberano Senhor do universo, numa insensata e inútil crença de que "sou eu quem determina o meu futuro" e não o trino Deus!!! Concluir que o imperfeito, limitado, instável, insensato, confuso, ignorante, inábil, depravado e morto espiritualmente é capaz de frustrar o perfeito, infinito, imutável, sábio, onisciente e soberano Deus, é no mínimo não ter sequer noção de causação. O Arminianismo é uma tolice, se não bastasse ser antibíblico.
Creio que não é ofensivo ao meu Senhor Jesus quem/como deve ser batizado, nem quem/como se governa a igreja local [penso serem assuntos secundários ou periféricos em questão de doutrina, mas não menos importantes para a boa saúde da Igreja], mas entendo que é altamente ofensivo roubar a Sua glória de determinar a administração da Sua graça, bem como cheira blasfêmia dizer que o desgraçado pecador que é merecedor da mais intensa angústia do inferno, pretende ser superior em vontade à Ele."
--------------------------
Pode ler na íntegra os 9 textos deste título em:
http://tokashiki.blogspot.com/search/label/Presbiterianismo

sábado, 8 de novembro de 2008

Simplismente amor....

Nosso Deus abomina o preconceito


Isso aconteceu em num vôo entre Johannesburgo e Londres. Uma senhora branca, de uns cinqüenta anos, senta-se ao lado de um negro. Visivelmente perturbada, ela chama a aeromoça:
Qual é o problema, senhora? Pergunta a aeromoça
Mas você não está vendo? Responde a senhora, Você me colocou do lado de um negro. Eu não consigo ficar do lado destes tipos. Dê-me outro assento.
Por favor, acalme-se. Diz a aeromoça.
Quase todos os lugares deste vôo estão tomados. Vou ver se há algum lugar disponível. A aeromoça se afasta e volta alguns minutos depois.
Minha senhora, como eu suspeitava, não há nenhum lugar vago na classe econômica. Eu conversei com o comandante e ele me confirmou que não há mais lugar na executiva. Entretanto ainda temos um assento na primeira classe. Antes que a senhora pudesse fazer qualquer comentário, a aeromoça continuou: É totalmente inusitado, a companhia conceder um assento de primeira classe a alguém da classe econômica, mas, dadas as circunstâncias, o comandante considerou que seria escandaloso alguém ser obrigado a sentar-se ao lado de pessoa tão execrável.
E dirigindo-se ao negro, a aeromoça complementa: Portanto, senhor, se for de sua vontade, pegue seus pertences que o assento da primeira classe está à sua espera. Todos os passageiros ao redor que, chocados, acompanhavam a cena, levantaram-se e bateram palmas. NO DIA MUNDIAL CONTRA A DISCRIMINAÇÃO RACIAL
Todos são iguais perante a Deus.

Mantendo-se casto na presença de Deus. Santificação: Namoro diante da presença de Deus


Como devem se comportar os namorados na presença do Senhor? Considerando ser a família uma instituição divina; e que à luz da palavra de Deus, a família só é formada através do casamento de um homem com uma mulher; e que o casamento se inicia com o namoro de um casal de jovens, deve então, o namoro, sempre ser na presença do Senhor; segundo a vontade do Senhor, por ser o começo de uma família, que é a célula mãe da sociedade e o prosseguimento de tão nobre instituição, por Deus celebrada ainda no Éden. É Deus completando a vida de um no outro. O próprio Deus, após haver criado os céus; a terra; os mares e tudo que neles há, achou que tudo quanto havia feito era bom, mas de uma coisa Deus não gostou; Deus não gostou que o homem estivesse só.
Deus o criador, conhece cada necessidade do homem, por isso disse: “Não é bom que o homem esteja só” (Gn 2:18). Namorados na presença do Senhor, são àqueles que buscam primeiro em Deus; e esperam inteiramente nEle, até que tudo aconteça segundo a Sua santa vontade. Sem desespero e sem precipitação. O namoro é uma fase de conhecimento para o casamento; por isto precisam estar os namorados na presença do Senhor. Um Exemplo Digno de Ser Seguido Uma boa experiência para um casal de namorados que querem viver na presença do Senhor, temos em Isaque e Rebeca (Gn 24). Quando Abraão sendo já avançado em idade entendeu que seu filho Isaque estava pronto para se casar. Abraão incumbe a Eliezer, o homem de maior confiança em seu reinado, a responsabilidade de prover uma que fosse a esposa de Isaque; e para tanto, Eliezer teve que firmar contrato sério com Abraão que não traria mulher estranha para ser sua nora, mas, aquela que tivesse as prerrogativas de uma serva de Deus.
Diante de tamanha responsabilidade, Eliezer apela para o rei a permissão para que Isaque fosse junto, afinal de contas a mulher seria para ele, ao que Abraão não permitiu. “Disse Abraão à Eliezer: o Senhor, Deus dos céus, que me tomou da casa de meu pai e da terra da minha parentela, e que me falou, e que me jurou dizendo: À tua semente darei esta terra; Ele enviará o Seu anjo adiante da tua face, para que tomes mulher de lá para meu filho, se a mulher, porém, não quiser seguir-te, serás livre deste meu juramento; somente não faças lá tornar a meu filho. (Gn 24:7-8). Sai enfim Eliezer para essa tão grande missão. Chegando à terra onde seu senhor lhe mandara, Eliezer não se hesitou; foi para o lugar certo: Junto à Fonte! E ali faz uma oração a Deus! “E disse: Ó Senhor, Deus de meu senhor Abraão! Dá-me hoje bom encontro, e faze beneficência ao meu Senhor Abraão”! (Gn 24:12). E disse mais: “Eis que eu estou em pé Junto à Fonte D’água” e em seguida pede a Deus um sinal. (Gn 24:13-14). (um exemplo para se esperar em Deus).
É claro que os tempos mudaram, mas a palavra de Deus não mudou, os costumes agora são outros, mas a família permanece como instituição divina. O Namoro na Presença de Deus é Constituído de Amor Não é fornicação; não é flerte; não é passatempo; não é brincadeira; não é engano; não são mentiras; não é aventura. Mas, é sinceridade, é respeito, é produto da oração de jovens tementes, com boas intenções, que buscaram no Senhor. Jovens que entregaram para que Deus norteie suas decisões. (Sl 37:5). Jovens que já aprenderam a se respeitarem mutuamente. Que aprenderam com Jesus o verdadeiro sentido do AMOR.
Definição Grega da Palavra AMOR Segundo a definição grega, há quatro tipos de amor, a saber: EROS, STORGE, PHILEO e ÁGAPE.


EROS



É o amor instintivo, é o mesmo que paixão; é totalmente centralizado no corpo físico, na aparência física; é erótico, voltado para o pecado, é interesseiro, leviano, descontrolado, irresponsável, é um amor alimentado só de sensações e emoções. EROS, é o amor que esteve presente na época do Antigo Testamento e que predomina nos dias de hoje. Um Exemplo do Amor EROS Ao contrário do bom exemplo que nos deixou os servos de Senhor, Isaque e Rebeca, conforme citamos acima, temos na bíblia o exemplo de Amnom: (2º Sm 13:1). “E aconteceu, depois disso, que, tendo Absalão, filho de Davi, uma irmã formosa, cujo nome era Tamar, Amnom, filho de Davi, amou-a”. Amnon poderia por meios legais, segundo o costume em Israel, casar-se com Tamar, conforme podemos ler em 2ª Samuel 13:12-13 “Porém ela lhe disse: Não, irmão meu, não me forces, porque não se faz assim em Israel; não faças tal loucura. Porque, aonde iria eu com a minha vergonha? E tu serias como um dos loucos de Israel. Agora, pois, peço-te que fales ao rei, porque não me negará a ti”. Mas ele estava possesso desse amor carnal e egoísta, queria apenas saciar seu instinto, o que o levou a sofrer conseqüências drásticas. (2º Sm 13:14-15).


“Porém ele não quis dar ouvidos à sua voz; antes, sendo mais forte do que ela, a forçou e se deitou com ela. Depois, Amnom a aborreceu com grandíssimo aborrecimento, porque maior era o aborrecimento com que a aborrecia do que o amor com que a amara. E disse-lhe Amnom: Levanta-te e vai-te”. Assim tem sido com muitos hoje que não pedem direção a Deus para suas vidas, não se colocam diante do Senhor, perdem o temor a Deus que é o princípio da sabedoria, para depois sofrerem as conseqüências.


STORGE



Este é o amor afetivo, familiar, é o amor conjugal, almas unidas, vidas unidas, corações unidos; e não apenas corpos. Este é o amor realista, responsável, leal, baseado na confiança e no respeito mútuo. O amor afetivo, envolve respeito para o ser amado.

PHILEO



Phileo é o amor fraterno, é amizade, é afeição, é o amor solidário, filantrópico, social; Phileo, é o amor comunitário, vejamos Cantares 5:1 “Já vim para o meu jardim, irmã minha, minha esposa; colhi a minha mirra com a minha especiaria, comi o meu favo com o meu mel, bebi o meu vinho com o meu leite. Comei, amigos, bebei {ou bebei abundantemente do amor} abundantemente, ó amados”. O esposo trata a esposa, chamando-a de minha irmã, isto é “amor fraternal”, isto é amor na presença de Deus.

ÁGAPE



Ágape é o amor divino, este é o amor que procede de Deus, e Deus é a personificação deste amor. Amor Ágape é amar sem esperar ser amado. 1ª Coríntios 13:4-7 “A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. Lar Embrionário Conforme já mencionei acima, o namoro é a base, é o alicerce de um lar constituído por Deus, é o início de uma família, sendo assim, não deve começar errado, por isto é que os namorados precisam estar constantemente na presença do Senhor, em uma convivência santa. Sl. 111:10


“O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria; bom entendimento têm todos os que lhe obedecem; o seu louvor permanece para sempre”.


Não são poucos os que confundem namoro com liberdade para as carícias, confundem carinho por carícias. Carícias envolve manuseio. Carícia no namoro é prostituição. Ez 23:3 “Estas prostituíram-se no Egito; prostituíram-se na sua mocidade; ali foram apertados os seus peitos, e ali foram apalpados os seios da sua virgindade”. Os jovens devem evitar carícias. 2ª Tm 2:22 “Foge, também, dos desejos da mocidade; e segue a justiça, a fé, a {ou o amor} caridade e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor”. Com esta prática, os jovens saem da presença de Deus; a moça ganha má fama; perde a comunhão com o Espírito Santo. 1ª Ts 5:23 “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”.
Os moços devem dominar seus impulsos, não dar lugar para o pecado. 1ª Co 6:12 “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma”. Aqueles que namoram avançadamente, não querem uma esposa que lhe respeite, e que sirva ao Senhor com ele, mas sim uma prostituta. Porque a prostituta vive o seu momento de leviandade, quase nunca reivindica para si o respeito, mas a esposa é dada por Deus Gn 2:23 “E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada”. Conservando o Vaso em Santificação e Honra (1ª Ts 4:4) Nos dias em que vivemos, para que os namorados permaneçam em plena comunhão com o Espírito Santo, é necessário que os mesmos, tenham sempre uma ocupação na Obra do Senhor (na Igreja); sejam freqüentadores dos cultos de adoração ao Senhor, de oração, evangelístico, enfim de todos os trabalhos da Igreja, para que não se corrompam com este mundo deteriorado pelo pecado; que vive na era do sexocentrismo, onde as conversas só tem graça se forem sobre sexo, onde só se ri, se as piadas forem sobre sexo, as literaturas só são boas se tratarem deste assunto, os programas de rádio e televisão só dão ibope se investirem na pornografia.
Até mesmo em locais que se chamam de “igrejas evangélicas” apresentam cantores (hoje, denominados de artistas) promovendo a sensualidade; a sexualidade promíscua, precoce e indecente. Induzindo as crianças à anomalia do namoro precoce. É comum, meninos e meninas de 11, 12; 13 anos flertando; isto está comum hoje, isto é anomalia. Todo namoro deve ter um objetivo, que é o casamento. Fora disto é corromper o vaso, é não conservá-lo em santificação e honra. 1ª Ts 4:3-5 “Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição, que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra, não na paixão de concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus”.
Namorados na presença do Senhor, são àqueles que evitam ficar sozinhos quando os pais não estão em casa, são àqueles que tem cuidados com as provas de amor, são àqueles que fogem depressa da moça ou do moço que acha que o que prima pelo respeito (que é espiritual) é bobo, ou boba. São os que fogem dos maus conselhos, ainda que com a aparência de boa intenção. Nunca vai faltar um Jonadabe para aconselhar os jovens, da maneira que Amnon foi aconselhado (2ª Sm 15:5). Esse conselho até que parecia bom, mas custou-lhe a vida. Jugo desigual Em 2ª aos Corítios 6:14-16, temos a seguinte recomendação: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo”. Tiago 4:4 “Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.
Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes”? Deus tem zelo de Seus filhos, por isso não quer que Seus filhos se misturem. (Dt 7:3-4). A mistura gera conseqüências lamentáveis, porque na mistura quem ganha é o mundo do maligno. Exemplo Gn 6:1-2.
Pastor Jorge Albertacci