domingo, 22 de março de 2009

70 x 7 = perdoar sempre, sempre, sempre....

"Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas"Senhor Jesus Cristo em Mateus 6:14,15

"O Evangelho, mesmo conhecido, é sempre inesperado. Imagine-se, manda perdoar setenta vezes sete. Isto é, sempre! Porque o sete é o número da totalidade. Imediatamente, há quem grite que não se pode ser insensível à ofensa, que isso é desumano. Humano é responder ao agressor de modo que ele reconheça o seu erro e queira mudar de conduta. É o que nem a vingança nem o desprezo conseguem, mas só o perdão.
"Vasco Pinto de Magalhães"


Perdoar não é esquecer. Perdoar é lembrar sem mágoas.
"Autor Desconhecido por mim....hehehe"


Não é fácil perdoar, mas não é impossível. Perdoar é dar ao outro e a nós mesmos a oportunidade de ser feliz novamente.Alguns dizem: "Quem perdoa é Deus. Eu não posso fazer isso." Errado! Pode sim. Deus nos perdoa os pecados, mas Ele nos manda perdoar a quem nos ofendeu pra que o nosso relacionamento seja restaurado ou pra que simplesmente, o ódio, a raiva e o rancor sejam tirados de nossas vidas.Perdoar não é um sentimento, é uma decisão. Depende de nós agir de forma amorosa e humana com as pessoas que erraram conosco e com as que nós erramos também.

O maior de todos os meus erros, foi me esconder atrás de máscaras, fingir ser perfeita, mentir que não erro por medo de manchar meu testemunho de Cristã impecável. Agora que a máscara caiu eu digo de cabeça erguida, errei sim, fingi sim, menti sim principalmente para aquele que tudo vê, mais prossigo para o alvo que é Jesus autor e consumador da minha fé.
As vezes precisamos nos lembrar que somos pecadores por natureza e que não somos perfeitos mas vivemos em função de parecermos mesmo que só um pouquinho com aquele que foi, que é, e que sempre será perfeito.

Que Deus nos abençoe e nos ensine a perdoar sempre e mais que perdoar que o Senhor nos ensine a assumir sempre os nossos erros.
Se confessarmos uns aos outros os nossos pecados e nos perdoarmos mutuamente ganharemos todas as nações, porque no perdão há cura!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Meeeeeeeeeeeeedo


Faltam exatamente 54 dias para o casamento e depois de alguns fatos que ocorreram no final de semana, eu tive medo. Me senti insegura em relação ao casamento, MULHER VIRTUOSA QUEM À ACHARÁ, no lugar da empolgação com os preparativos veio o medo de não saber agir conforme aquilo que Deus me reservou enquanto mulher no meu ministério no meu lar que está prestes a começar.
Temos orado pelo casamento a muito tempo, começamos antes mesmo de marcarmos a data, mais hoje eu penso que na verdade eu orava pelo casamento como quem ora pela volta de Cristo pensando que ela acontecerá em mais ou menos uns 100 anos, não pensava que iria ficar tão próximo.....
Deus abençoa o nosso lar, que possamos ter uma família segundo o seu coração (quando ela existir, lá longe daqui muitos anos), e de repente...... Me dei conta que o casamento está próximo e que estou com medo, medo do novo, medo de entristecer o coração de Deus, medo de fracassar, medo de estar cedo (mesmo depois de 5 anos de namoro), medo de agir com insubmissão a Deus e ao Célio, medo de não saber educar os filhos que teremos.
Então eu continuarei orando, por sabedoria, para que o Senhor me guie em tudo o que eu fizer, para que eu veja com seus olhos, afim de agir como ele mesmo agiria.

Orem por nós, segurem as cordas....

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

LIVRE ARBÍTRIO E LIVRE AGÊNCIA



1. O homem, em seu estado de inocência, tinha liberdade e poder para desejar e fazer o que era bom e agradável a Deus; mas aquele estado era mutável, ou sujeito à mudança, de forma que o homem era capaz de cair dele.


2. O homem, por sua queda num estado de pecado, perdeu inteiramente a capacidade de desejar qualquer bem espiritual que acompanhe a salvação; portanto, como um homem natural, sendo totalmente adverso àquele bem, e morto em pecado, ele não é capaz, por sua própria força, de se converter e preparar para salvação.


3. Quando Deus converte um pecador, e o translada para o estado de graça, Ele o livra de sua escravidão natural ao pecado, e por Sua graça somente o capacita livremente a desejar e fazer o que é espiritualmente bom; todavia, em razão de sua corrupção remanescente, ele também desejar o que é mal.


4. A vontade de homem é feita perfeita e imutavelmente livre para fazer o bem somente no estado de glória somente. Qualquer estudo da vontade do homem é incompleto sem alguma explicação da diferença entre livre-arbítrio e livre agência. Estou usado a palavra livre significando “independente, soberana, autônoma”, isto é, “não sujeita ao governo ou controle de outro”.
Um agente é “alguém age, realiza um ato, ou tem poder para agir – uma força em movimento”.
O homem é um agente moral livre, mas ele não tem um livre-arbítrio. O homem é somente livre para agir de acordo com sua natureza, e o mesmo nasce com uma natureza pecaminosa (veja Salmos 51:5);
Alguém não perseguiu muito o estudo do livre-arbítrio e da livre agência até que ele dê de frente com uma aparente contradição (note bem, eu disse “aparente”). Devemos, com toda candidez, reconhecer esta aparente contradição. Ela merece algumas sérias e pensadas considerações. Por exemplo, devemos falar sobre os mandamentos de Deus e a inabilidade do homem – a soberania de Deus e a responsabilidade do homem.
Os Mandamentos de Deus e a Inabilidade do Homem A ordem do evangelho – “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo” – é endereçada pela autoridade divina a toda criatura e, portanto, é o dever de todo homem a obedecer. Há alguns que negam isto sob o fundamento de que o homem não tem a capacidade espiritual de crer em Jesus. Contudo, é totalmente um erro imaginar que a medida da capacidade moral do pecador é a medida de seu dever.
Há muitas coisas que o homem deve fazer, as quais agora ele não tem o poder moral e espiritual (embora não o físico) para fazer. Um homem deve ser casto; mas se ele tem sido por muito tempo tão imoral que não possa reprimir suas paixões, ele não está, portanto, livre da obrigação. É o dever de um devedor pagar as suas dívidas; mas se ele tem sido tão perdulário que trouxe a si mesmo a uma pobreza sem esperança, ele não está exonerado de suas dívidas por causa de sua inabilidade de pagar.
Todo homem deve crer no que é verdadeiro, mas se sua mente se tornou tão depravada que ele ama a mentira e não deseja receber a verdade, então, está ele escusado?
Se a lei de Deus tivesse que ser rebaixada de acordo com a condição moral dos pecadores, teríamos uma lei graduada por uma tabela variável para se adaptar aos graus da pecaminosidade humana. De fato, o pior homem deveria estar sob a menor lei e tornar-se, conseqüentemente, o menos culpado. Os requerimentos de Deus seriam de uma quantidade variável, e, na verdade, não estaríamos debaixo de regra alguma.
O mandamento de Cristo permanece bom, não obstante quão maus os homens possam ser; e quando Ele ordena que todos os homens em todo o lugar se arrependam, eles são requeridos a se arrependerem, tanto se sua pecaminosidade torna impossível para eles agir voluntariamente assim, ou não. Em todo caso, é o dever do homem fazer o que Deus o ordena.
Mas, alguém pode perguntar, como pode uma pessoa ser um agente livre e responsável se suas ações foram pré-ordenadas desde a eternidade? Novamente, um agente livre e responsável significa uma pessoa inteligente que age com autodeterminação racional. Pré-ordenação significa que desde a eternidade passada Deus fez certo o curso real dos eventos que ocorrem na vida de cada pessoa e no reino da natureza.
É importante notar de início que a verdadeira solução desta questão difícil com respeito à soberania de Deus e a liberdade do homem, não deve ser encontrada na negação da soberania de Deus; nem deve ser encontrada na negação da responsabilidade do homem. O mesmo Deus que ordenou os eventos, ordenou a liberdade e a responsabilidade humana no meio destes eventos. A Bíblia ensina que da mesma forma com é importante afirmar a verdadeira validade dos agentes secundários (homem), é importante afirmar a validade última da causa final (Deus).
Alguém pode prontamente ver que temos como solução o fatalismo por um lado, ou o plano e propósito inteligente de um Deus todo-poderoso e pessoal, do outro. A Bíblia claramente ensina que Deus tem um plano e Ele tem a sabedoria e o poder para executar esse plano.
O Pelagianismo nega a depravação humana, a necessidade da graça eficaz e exalta a vontade humana acima da vontade divina. Os Pelagianos não crêem na imputação do pecado de Adão. Negando a pecaminosidade do homem, o Pelagianismo exalta a vontade de homem e abre a porta da crença Arminiana de que o homem livremente, por si mesmo, escolhe a Deus. Portanto, o Pelagianismo é a mão do Arminianismo; de fato, o “Arminianismo” pode se encontrado doze séculos antes de Arminius nascer.
Uma citação da Exposição da Confissão de Fé de Westminster, de Robert Shaw, colocará a visão Arminiana e Calvinista sobre o livre-arbítrio em perspectiva:
A decisão da maioria dos pontos entre controvérsia, entre Calvinistas e Arminianos, como o Presidente Edwards observou, depende da determinação da questão – Em que consiste aquela liberdade da vontade que é requerida pela agência moral?
De acordo com os Arminianos três coisas pertencem a liberdade da vontade: - 1. Que a vontade tem um poder auto-determinante , ou uma certa soberania sobre si mesma, e sobre seus próprios atos, pelo qual ela determina suas próprias volições. 2. Um estado de indiferença, ou de equilíbrio, segundo o qual a vontade não possui qualquer propensão antecedente, e inteiramente livre de qualquer inclinação atrativa para um lado ou outro. 3. Que a volição, ou atos da vontade, são contingentes, não somente em oposição a toda restrição, mas a toda necessidade, ou a qualquer ligação fixa e certa com algum prévio fundamento ou razão de sua existência. Os Calvinistas, por outro lado, sustentam que um poder na vontade para determinar suas próprias determinações é desprovido de significado, ou se suposto, é contrário aos primeiros princípios da filosofia: algo acontecer sem uma causa; a idéia da alma exercer uma ação de escolha de preferência, enquanto, ao mesmo tempo, a vontade está em perfeito equilíbrio, ou estado de indiferença, está repleta de absurdos e auto-contradições; e, como nada pode acontecer sem uma causa, os atos da vontade nunca são contingente, ou sem necessidade – entendimento por necessidade, uma necessidade de conseqüência, ou uma ligação infalível com algo precedente.
De acordo com os Calvinistas, a liberdade de um agente moral consiste no poder de agir de acordo com sua escolha; e aqueles ações são livres quando são realizadas sem qualquer compulsão ou restrição externa, em conseqüência da determinação de sua própria mente. “A necessidade do desejo e da atuação do homem em conformidade com suas apreensões e disposição, é, na opinião deles, completamente consistente com todas a liberdade que pode pertencer a uma natureza racional. O Ser infinito necessariamente quer e age de acordo com a perfeição absoluta de sua natureza, todavia com a mais alta liberdade. Os anjos necessariamente querem e agem de acordo com a perfeição de suas naturezas, todavia com completa liberdade; porque este tipo de necessidade está tão longe de interferir na liberdade da vontade, que a perfeição da liberdade da vontade descansa em tal necessidade. A própria essência de sua liberdade descansa em agir conscientemente, escolhendo ou rejeitando sem qualquer compulsão ou restrição externa, mas de acordo com princípios internos de apreensão racional e disposição natural”. [5]
Assim, os Arminianos e os Calvinistas diferem sobre suas condições qualificatórias do que constitui um livre-arbítrio. Os Calvinistas crêem que o homem é livre e agir de acordo com sua natureza. Os Arminianos, com suas origens Pelagianas que negam a depravação moral, crêem que a vontade pode fazer escolhas que sejam completamente não contaminadas por sua natureza e, assim, ter um “livre-arbítrio”. Em contraste, os Calvinistas crêem que o homem é um agente livre – livre para agir de acordo com sua própria natureza.
Livre agência não deve ser confundida com “livre-arbítrio”. Por causa da queda, os homem perderam sua capacidade – a vontade – de obedecer a Deus, mas eles são da mesma forma responsáveis para com Deus de obedecer perfeitamente os Seus mandamentos. Dessa forma, Spurgeon pôde dizer: “Eu temo mais do que qualquer coisa, o você ser deixado ao seu próprio livre-arbítrio”. O Arminianismo, ao lado do hiper-Calvinismo, argui que os pecadores não podem ser obrigados a fazer o que eles não são capazes de fazer, a saber, crer em Cristo para salvação, visto que a capacidade para crer pertence somente aos eleitos e é dada somente num tempo determinado pelo Espírito de Deus. Eles dizem: “Porque um pregador chamar seus ouvintes ao arrependimento imediato e fé, é negar tanto a depravação humana como a graça soberana”. Assim eles dizem.
Spurgeon diz o seguinte sobre as implicações do livre-arbítrio:
De acordo com o esquema do livre-arbítrio, o Senhor tem boas intenções, mas precisa aguardar como um servo, a iniciativa de sua criatura, para saber qual é a intenção dela. Deus quer o bem e o faria, mas não pode, por causa de um homem indisposto, o qual não deseja que sejam realizadas as boas coisas de Deus. O que os senhores fazem, senão destronar o Eterno e colocar em seu lugar a criatura caída, o homem?
Pois, de acordo com essa teoria, o homem aprova, e o que ele aprova torna-se o seu destino. Tem de existir um destino em algum lugar; ou é Deus ou é o homem quem decide. Se for Deus Quem decide, então Jeová se assenta soberano em seu trono de glória, e todas as hostes Lhe obedecem, e o mundo está seguro. Em caso contrário, os senhores colocam o homem em posição de dizer: "Eu quero" ou "Eu não quero. Se eu quiser, entro no céu; se quiser, desprezarei a graça de Deus. Se quiser, conquistarei o Espírito Santo, pois sou mais forte do que Deus e mais forte que a onipotência. Se eu decidir, tornarei ineficaz o sangue de Cristo, pois sou mais poderoso que o sangue, o sangue do próprio Filho de Deus. Embora Deus estipule Seu propósito, me rirei desse propósito; será o meu propósito que fará o dEle realizar-se ou não".
Senhores, se isto não é ateísmo, é idolatria; é colocar o homem onde Deus deveria estar. Eu me retraio, com solene temor e horror, dessa doutrina que faz a maior das obras de Deus - a salvação do homem - depender da vontade da criatura, para que se realize ou não. Posso e hei de me gloriar neste texto da Palavra, em seu mais amplo sentido: “Assim, pois, não de pende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia” (Romanos 9:16). [6]
A missão de nosso Senhor não era salvar todos a quem Ele se dirigia; era salvar dentre eles todos quanto o Pai havia lhe dado: “Todo o que o Pai me dá, virá a mim” (João 6:37).
Oh inconverso, sua vontade não está posta sobre o que determina sua esperança – a vontade não pode colocar a si mesma em liberdade. Somente Deus pode colocar o prisioneiro em liberdade.


Ernest C. Reisinger

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Família de Deus





É bom ser família



Nós somos família

Vivendo na família de Deus


Em um só coração

Somos todos irmãos


Somos a família de Deus

Pra viver o amor de Jesus



Em união, em uma só



FéPor isso é que estamos todos nós aqui



Para abençoar, pra te lembrar



Somos a família de Deus

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Meu nome é Sara e eu quero ser como Sara!!


"Pela fé também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber, e deu à luz já fora da idade; porquanto teve por fiel aquele que lho tinha prometido" (Hebreus 11:11).

1. Passos Rumo à Canaã

Não deve ter sido fácil para Sara, esposa de Abraão, esperar o cumprimento das promessas de Deus. O Senhor fez promessas importantes a seu marido e, pela fé, eles tiveram que abandonar tudo - sua terra, seus familiares, a casa do pai - e seguir para uma terra que o Senhor lhes prometeu.O Senhor disse a Abraão: "... Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que Eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção" (Gênesis 12:1-2).
Não deve ter sido fácil para eles e não é fácil para nós quando Deus nos manda fazer algo que vai mudar completamente a nossa maneira de viver. É difícil visualizar o que Deus está planejando para nós, pois, como diz Twila Paris: "Como seres humanos, não somos capazes de ter a visão completa das coisas. Mas o Senhor tem essa capacidade, e Ele está fazendo a obra à Sua maneira e no Seu tempo."Sara tinha a sua vida calma, tranqüila, juntamente, com seu marido na cidade de Ur dos caldeus. Agora, tudo iria mudar. A sua vida daria uma reviravolta sem igual! Ela iria para uma terra que não conhecia e que Deus disse: "... para a terra que te mostrarei." Certamente, foi difícil para Sara deixar a bela cidade de Ur que ficava às margens do rio Eufrates. Mas, por amor a seu esposo e, principalmente, por amor a Deus, ela partiu decidida no seu coração, de olhar para a frente e confiar nas bênçãos que Deus já tinha preparado para eles.

Assim como Sara, devemos confiar no Deus que cuida de nós, que nos ama e tem preparado o melhor para as nossas vidas.Como filhas que desejam se tornar "a menina dos olhos do Senhor", devemos, assim como Sara, olhar para a frente, aceitar os Seus planos para nossa vida sem reclamar, sem exigir dEle, pois a Bíblia nos diz que devemos fazer "todas a coisas sem murmurações nem contendas" (Filipenses 2:14).Mesmo que estejamos vendo coisas ruins naquilo que Deus tem de bom para nós, devemos confiar nEle. Ele é o Deus Todo Poderoso que está no controle de tudo, é Ele que sabe o que é melhor para nós, é Ele que está caminhando lado a lado conosco, não nos deixando tropeçar. Se, pela fé, entregarmos tudo em Suas mãos. Ele é o que vai encher o nosso coração de alegria, júbilo e ardente confiança. Devemos ser agradecidos a Ele por causa da Sua fidelidade, do cumprimento das Suas promessas e por Seu amor por nós fazendo tudo segundo a Sua vontade.

2. Mulher de Formosa Aparência, Leal e Correta

Vários são os conselhos que a Palavra de Deus nos dá sobre beleza.Em Provérbios 31:30, ela diz: "Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa sim será louvada."Outro conselho encontramos em Provérbios 6:25: "Não cobices no teu coração a sua formosura, nem te prendas aos seus olhos."

Nós mulheres, que tanto nos preocupamos com a beleza física (na verdade, não vejo nada de errado nisso, pois somos o templo do Espírito Santo e temos que cuidar do nosso corpo, mas sem exagero). Não podemos esquecer de que o que realmente tem valor para Deus é a beleza interior.

A Bíblia nos diz, em Gênesis 12:11, que Sara era mulher formosa à vista, mas além de ter a beleza física, ela também tinha um espírito muito bonito, pois era leal, correta, submissa a seu esposo. Esta obediência rendeu-lhe, em algumas ocasiões, momentos de sofrimento e desesperança. Em determinado momento, Abraão e Sara tiveram que se mudar para o Egito por causa da vida difícil que estavam levando. Sabendo que sua vida corria perigo, pois faraó com certeza acharia Sara muito bonita, Abraão combinou com ela que deveria dizer que era sua irmã (na verdade, ela era meio irmã, pois era filha do mesmo pai). Ele disse: "... Ora, bem sei que és mulher formosa à vista; E será que, quando os egípcios te virem, dirão: Esta é sua mulher? E matar-me-ão a mim, e a ti te guardarão em vida. Dize, peço-te, que és minha irmã, para que me vá bem por tua causa, e que viva a minha alma por amor de ti" (Gênesis 12:11-13). Creio que esta decisão trouxe grande sofrimento para Sara, mas mesmo assim ela, por ser uma esposa submissa ao esposo, obedeceu.Neste seu ato de obediência vemos duas características difíceis de serem encontradas, hoje em dia, nas mulheres que lutam por seus direitos de igualdade com os homens.

a. Submissão

Sara foi, realmente, uma mulher submissa e por isso Deus cuidou dela e a abençoou. Você é uma mulher submissa a seu esposo assim como foi Sara? Ou você é uma mulher insubmissa e por muito menos deixa de receber as bênçãos que Deus teria para você?Trabalhemos mais o nosso interior, procurando obedecer ao que Deus nos manda na Sua Palavra, não apenas nos submetendo a nosso marido, mas lendo a Bíblia, diariamente, orando ao Senhor e derramando no Seu Altar nossos agradecimentos e pedidos, tendo um grande pesar em nossos corações pelas almas perdidas, sendo sensível às necessidades do nosso próximo, amando e criando nossos filhos na admoestação do Senhor.Deixe que seu interior seja uma luz que brilha neste mundo cheio de trevas.Deixe que seu interior mostre ao mundo que o Deus que você aceitou é um Deus de amor, um Deus que sacrificou Seu próprio Filho para nos dar a vida eterna.

b. Fé em Deus

Por causa da sua beleza, Sara foi desejada por faraó que a colocou como mais uma no seu harém. Sara sofreu, pensou que talvez nunca mais visse Abraão, mas por causa de sua grande fé, esperou que o Senhor agisse.
"Espera no Senhor, anima-te, e Ele fortalecerá o teu coração; espera, pois, no Senhor." (Salmo 27:14).

"Mas os que esperam no Senhor renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão." (Isaías 40:31).

E foi exatamente isto que Sara fez, ela repousou no Senhor e saiu vitoriosa. Quando esperamos no Senhor, sentimos a Sua paz e conforto no coração. Esperamos nEle com fé e, com certeza seremos abençoadas. O mesmo Deus que livrou Sara das mãos de faraó é o nosso Deus que nos livrará e estará conosco nos momentos em que precisarmos dEle.E, com fé em nosso coração, não esqueçamos de enfeitar o nosso interior com um "espírito manso e quieto que é precioso diante de Deus" (1 Pedro 3:4).

3. Tentativa de Sara de Ajudar Deus

Deus havia prometido a Abraão que ele teria um filho com Sara. Muitos anos se passaram e ela, começando a ficar impaciente, decidiu dar uma mãozinha para Deus. Era comum, naquela época, uma serva deitar-se com seu patrão se sua senhora não pudesse gerar filhos. Sara, então, deu permissão a Agar, sua serva egípcia, para dormir com Abraão, seu esposo. Sua escrava teria o "filho prometido" que ela não poderia dar a ele. Sara pensava que este seria o filho da promessa, porém foi o filho que só provocou discórdia entre Sara e Agar. Talvez, assim como muitos de nós, ela tenha esquecido o que Deus havia prometido a seu esposo: "Disse Deus mais a Abraão: A Sarai tua mulher não chamarás mais pelo nome de Sarai, mas Sara será o seu nome. Porque Eu a hei de abençoar, e te darei dela um filho; e a abençoarei, e será mãe das nações; reis de povos sairão dela." (Gênesis 17:15-16). A ajuda que ela quis dar a Deus só causou angústia e sofrimento, tanto no momento como no futuro, pois os conflitos que existem, hoje em dia entre árabes e judeus são devidos a este ato impensado de Sara, ao permitir que sua escrava se deitasse com Abraão. Mesmo ela tendo agido de maneira errada, Deus lhe deu o filho que lhe havia prometido. Quando nasceu Isaque, o verdadeiro filho da promessa, Ismael (filho de Agar com Abraão) já havia nascido.
Sara, cujo nome significa "princesa", foi um exemplo de mulher submissa, leal, temente a Deus e cuja fé a colocou na galeria dos heróis da fé encontrada em Hebreus 11.11.

Oração

Senhor Deus e Pai, quero colocar em Tuas mãos a minha vida. Que eu possa confiar em Ti, sentindo em meu coração os planos que tens para mim. Que eu seja sensível à voz do Teu Espírito para aceitar com alegria o que tens preparado para mim. Que eu nunca duvide que tens ainda muitos planos para minha vida e que eu possa aceitá-los com o coração cheio de alegria. Que as pessoas ao meu redor possam ver em minha face o riso que colocaste dentro de minha alma.Obrigada, Senhor!Amém!
Deus nos abençoe, à medida que nos esforçamos para melhor obedecê-Lo."Quem crê nEle não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus." (João 3:18).

"Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus!" (Sl 42:1)

domingo, 4 de janeiro de 2009

E Deus amou o mundo de tal maneiraque deu seu FILHO......

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". JO 3:16

Deus é a fonte de vida, sabedoria e felicidade. Veja as belas e maravilhosas obras da natureza.
Observe o modo admirável com que ela se adapta às necessidades do ser humano e de todos os demais serem viventes. O sol, a chuva, as colinas, os mares, as planícies, tudo nos fala do amor dAquele que tudo criou.

É Deus quem atende às necessidades diárias de todas as suas criaturas, como o salmista expressa em palavras tão belas: "Tudo o que vive olha para Ele com esperança, e Ele dá alimento a todos no tempo certo. Ele abre a mão e, com a sua boa vontade, satisfaz a todos os seres vivos".
Deus criou o ser humano perfeitamente santo e feliz; a terra era linda ao sair das mãos do Criador, e não apresentava qualquer vestígio de decadência ou sombra de maldição.
Foi a desobediência à Lei de Deus que trouxe sofrimento e morte.
Apesar dos sofrimentos provocados pelo pecado, o amor de Deus ainda está presente. As dificuldades que tornam a vida cheia de trabalhos e ansiedade foram permitidas por Deus para o bem das pessoas.
Essas dificuldades fazem parte do plano de Deus, como um aprendizado necessário que ajuda tirar o ser humano da ruína e degradação que o pecado provocou.
O amor de Deus é o assunto de muito debate entre os cristãos. Questões sobre se Deus ama todo o mundo e deseja salvar todos sem exceção são respondidas de forma muito diferente.
Essas questões são importantes. Elas têm a ver com predestinação, o amor eterno de Deus por alguns, e com a morte de Cristo, a grande revelação do amor de Deus.
Deus deu seu Filho não somente para que vivesse entre os homens e tomasse sobre si os pecados deles, e morresse em sacrifício por eles; o Filho foi dado por Deus à raça caída.
Cristo deveria identificar-se com os interesses e necessidades da humanidade. Ele, que era Deus, ligou-se aos filhos dos homens por laços que jamais se romperão.
Ele é o nosso sacrifício, nosso advogado, nosso irmão, apresentando nossa forma humana diante do trono do Pai, unido pelos séculos dos séculos à raça que Ele – o Filho do homem – redimiu. E tudo isso para que o ser humano fosse erguido da ruína e degradação do pecado, pudesse refletir o amor de Deus e partisse da alegria da santidade.
O preço pago por nossa redenção, o infinito sacrifício de nosso Pai celestial em entregar seu Filho para morrer por nós, deveria nos inspirar idéias elevadas acerca do que nos podemos tornar por meio de Cristo.
O amor de Deus, acima de tudo, é o seu amor por si mesmo, sua glória, e sua santidade. 1 João 4:16 indica isso quando nos diz que Deus é amor. Em si mesmo como Pai, Filho e Espírito Santo, Deus é a síntese de todo amor.
Para ser um Deus de amor, ele não precisa de nós, nem é a sua glória como o Deus de amor incompleta sem nós.
De eternidade a eternidade ele é amor, em e de si mesmo, na Trindade.


O amor do nosso Deus:

1. Não é influenciado - O amor de Deus é livre, espontâneo.

2. É eterno - Por Deus ser um Ser eterno, Seu amor também é eterno. Isso nos conforta,pois não tendo começo, não terá fim.

3. É soberano - Por Deus ser um Ser soberano seu amor também o é. Na verdade Deus não tem obrigação para com ninguém.

4. É infinito - Deus é infinito na sua natureza e só pode refletir tal atributo em suas outras qualidades. As Escrituras Sagradas, dadas pela inspiração, têm dificuldade, pela limitação da linguagem por escrito, ao expressar todo o amor de Deus. É necessário fé para que se possa conhecer Deus, pois, as suas qualidades são superiores ao entendimento finito do homem.

5. É imutável - Por Deus ser imutável; seus atributos também o são. O exemplo da imutabilidade do seu amor é visto por nada poder separá-LO dos seus amados.

6. É Santo - Deus é Santo na sua pessoa, em todas as suas obras e por necessidade isso inclui o seu amor. O amor de Deus não é subordinado à paixão ou qualquer outro sentimento, mas pela Santidade. A Bíblia diz primeiramente que Deus é Luz e após diz que Deus também é amor. A santidade é quem faz o amor de Deus temível. Por sua Santidade o crente é corrigido e o ímpio é castigado.

7. É gracioso - O amor pede uma expressão, e, a sua expressão é favor ou graça. Essa expressão da graça vê-se quando entendemos o alvo do amor e o resultado de tal amor. A maior expressão do amor de Deus é Cristo. Por ter dado Cristo sabemos que Ele não deixará faltar algo para os Seus.